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quinta-feira, 31 de março de 2016

NÃO MAIS. AÉCIO ADIANTA QUE PSDB NÃO DEVE PARTICIPAR DE UM EVENTUAL GOVERNO TEMER

O PSDB não deve participar de um eventual governo Temer, caso o impeachment da presidente Dilma Rousseff seja aprovado pelo Congresso, na avaliação do senador Aécio Neves (PSDB-MG), que preside a agremiação. “Não estimularei participação efetiva em cargos no governo. Não é necessário”, diz o comandante tucano. P
ara bons entendedores, está claro que Aécio trabalhará para manter uma certa distância regulamentar da administração Temer, de forma a não contaminar o PSDB para a sucessão de 2018. O próprio Aécio crê que haverá um período muito difícil, mesmo sem Dilma: “Não esperem dias fáceis, mesmo com a aprovação do impeachment. Teremos dias muito, mas muito difíceis”, vislumbra.

MARQUETEIRO DO PT TERIA USADO "CAIXA 2" PARA PAGAMENTO EM CAMPANHA PRESIDENCIAL, DIZ JORNAL


Pagamento foi feito em dinheiro vivo, de repasse vindo da Odebrecht, de acordo com publicação. © Foto: Edilson Dantas/Agência O Globo Pagamento foi feito em dinheiro vivo, de repasse vindo da Odebrecht, de acordo com publicação.
Fornecedores da campanha da reeleição da presidente Dilma Rousseff teriam sido pagos em dinheiro vivo pela empresa do marqueteiro João Santana, que teria recebido recursos também em espécie, no caixa dois, da construtora Odebrecht. A informação foi revelada pelo jornal “Folha de S. Paulo”, nesta quinta-feira.
Um roteiro identificado pelo jornal sugere o caminho do dinheiro da construtora para prestadores de serviço do PT que trabalharam para a Pólis, empresa de Santana. O caso ainda é investigado pela Policia Federal, que vê indícios de que Mônica Moura, mulher e sócia do marqueteiro, fez esses pagamentos entre 2014 e 2015 com recursos ilegais recebidos da Odebrecht.
Estas despesas seriam referentes a deslocamentos das equipes de Santana, serviços de internet e produção de programas do PT com Dilma Rousseff.
Em um arquivo eletrônico, cita a publicação, com referência a pagamentos a "Feira" na "Paulistinha", o responsável por autorizar os pagamentos é identificado pela sigla MBO –Marcelo Bahia Odebrecht.
Segundo a “Folha”, a construtora levantou dinheiro vivo com doleiros, em São Paulo e Salvador, para repassar à empresa Pólis. Foram identificados pagamentos nos sete meses seguintes ao segundo turno da eleição.
Dois prestadores de serviços da campanha de 2014 disseram à Folha que a empresa de João Santana e sua mulher fazia pagamento a produtoras de vídeo em dinheiro vivo. E que o pagamento era realizado por Mônica Moura.
À Folha, o ministro Edinho Silva (Comunicação Social), tesoureiro da campanha de Dilma à reeleição, disse que todos os pagamentos à Pólis foram feitos por meio de transferências bancárias, registrados na contabilidade e informados à Justiça Eleitoral. As defesas do publicitário João Santana e da mulher dele, Mônica Moura, e a Odebrecht também não se manifestaram à Folha

A TÁTICA DO PT É COMPRAR VOTOS DOS DEPÚTADOS. O RN ESCAPA?

O mapa do impeachment do Vem Pra Rua contabiliza 118 votos a favor de Dilma Rousseff, muito distante dos 171 votos de que ela precisa para se salvar.
O Palácio do Planalto sabe que nunca conseguirá atingir esse número.
A tática, de fato, é comprar deputados avulsos para que eles se ausentem no dia da votação, impedindo a maioria de 342 votos necessários para aprovar o impeachment.
O Antagonista

É O FIM DOS TEMPOS MESMOS: PAI É PRESO POR COLOCAR O PROPRIO FILHO À VENDA NA INTERNET

Um homem de 24 anos foi preso nesta terça-feira(28) em Minas Gerais por suspeita de ter colocado o próprio filho, um bebê de dez dias, à venda em um site de compras na internet. À polícia, ele afirmou que se tratava de uma brincadeira. O suspeito deve responder pelos crimes de "prometer ou efetivar a entrega de filho ou pupilo a terceiro, mediante paga ou recompensa" e de "submeter criança ou adolescente a vexame ou a constrangimento", conforme previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Segundo a Polícia Civil, o anúncio foi feito na última segunda-feira e trazia a seguinte descrição: "Vendo lindo bebê com dez dias de vida, homem lindo, com saúde total e comprovada. Ótimo investimento. Valor a combinar". O suspeito e a mãe da criança, de 23 anos, foram encontrados na cidade de Ibirité, região metropolitana de Belo Horizonte, e lavados para prestar depoimento na delegacia. Junto com eles foram apreendidos o celular da mãe, em que estavam os e-mails de confirmação da postagem, e as roupas que a criança usava no anúncio.
De acordo com a Polícia, o pai da criança inicialmente negou ser o autor do anúncio, mas depois confirmou sua autoria e disse que havia anunciado o filho de brincadeira. À Polícia, ele contou que usou o celular da esposa e elaborou a postagem. A responsabilidade da mulher não foi confirmada e, por isso, ela foi ouvida e liberada. "Nesse primeiro momento, a responsabilidade dela está afastada, mas nada impede que, no curso das investigações, seja comprovada uma omissão por parte dela ou sua prévia ciência [em relação à postagem]", disse o delegado Pedro Vicira, em vídeo divulgado pela Polícia Civil de Minas Gerais.
Além do recém-nascido, o casal tem outros dois filhos, uma menina, de 4 anos de idade, e um menino, de 2 anos. Os três foram encaminhados para realização de exame de corpo de delito, onde foi constatado que eles não apresentavam sinais de maus tratos, e depois foram entregues ao Conselho Tutelar.

(Da redação)


ESSE GARIBALDI É SURPREENDENTE: "NÃO PODEMOS CHAMAR O PMDB DE ANJO E O PT DE DEMÔNIO


“Como integrante do PMDB estarei aqui para defender a decisão do partido (de desligar-se do governo), mas o farei sem apelar para a radicalização e o maniqueísmo”. Da tribuna do Plenário, o senador Garibaldi Filho pediu respeito à opinião pública e defendeu que os debates sejam travados com moderação e respeito. 

“Nesse momento crucial para a vida política brasileira, devemos exercer um diálogo que permita que não sejamos depois levados a uma execração pública”, recomendou.

Na avaliação do senador Garibaldi Filho, os partidos políticos devem ter suas histórias respeitadas. Ele citou o seu partido, o PMDB, que completou 50 anos na semana passada.

“Se não dermos o respeito a isso, se desqualificarmos o debate dizendo (por exemplo) que o PMDB é o anjo e o PT é o demônio, onde é que iremos chegar?”, indagou. Ele acrescentou que o seu partido não pode ser cobrado “de forma injusta ou mesquinha” por ter resolvido deixar de apoiar o governo.

MARCO AURELIO DIZ QUE IMPEACHMENT SEM RESPALDO JURIDICO "TRANSPARECE "COMO" GOLPE

Ministro Marco Aurélio Mello 
© Marcelo Camargo/Agência Brasil Ministro Marco Aurélio Mello

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio disse nesta terça-feira (30) que o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff pode "transparecer como golpe" se não houver fato jurídico para justificar o impedimento. 
De acordo com o ministro, o eventual afastamento de Dilma não vai resolver a crise política instalada no país. O ministro conversou com jornalistas na tarde desta quarta-feira, antes da sessão do Supremo.
Marco Aurélio repercutiu a declaração da presidenta Dilma durante cerimônia de lançamento da terceira fase do Programa Minha Casa, Minha Vida, no Palácio do Planalto, na manhã desta terça. No evento, Dilma reafirmou que o processo de impeachment aberto contra ela na Câmara dos Deputados é golpe porque não há crime de responsabilidade. O ministro é primo do ex-presidente Fernando Collor, que sofreu impeachment em 1992.
“Acertada a premissa, ela tem toda razão. Se não houver fato jurídico que respalde o processo de impedimento, esse processo não se enquadra em figurino legal e transparece como golpe. Agora, precisamos aguardar o funcionamento das instituições. Precisamos nesta hora é de temperança. Precisamos guardar princípios e valores e precisamos ter uma visão prognostica”, disse o ministro.
Para Marco Aurélio, o eventual afastamento da presidenta não vai resolver a crise política. “Nós não teremos a solução e o afastamento das mazelas do Brasil apeando a presidenta da República. O que nós precisamos, na verdade, é de entendimento, de compreensão e de visão nacional”, argumentou. 
No entendimento do ministro, se o Congresso decidir, durante o processo de impeachment, que a presidenta cometeu crime de responsabilidade o STF poderá discutir o caso.
“O judiciário é a última trincheira da cidadania. E pode ter um questionamento para demonstrar que não há fato jurídico, muito embora haja fato político suficiente ao impedimento. E não interessa, de início, ao Brasil apear esse ou aquele chefe do Executivo nacional ou estadual. Porque, a meu ver isso gera até mesmo muita insegurança. O ideal seria o entendimento entre os dois poderes, como preconizado pela Carta da República, pela Constituição Federal para combater a crise que afeta o trabalhador”, concluiu Marco Aurélio.

LE MONDE CONTESTA TEORIA DE GOLPE DE ESTADO NO BRASIL

© Fournis par RFI
 
O jornal Le Monde vem cobrindo de maneira intensiva a crise política brasileira. Depois de vários artigos publicados nos últimos dias, o vespertino traz em sua edição desta quarta-feira (30) um editorial no qual contesta o argumento de que o país poderia enfrentar um "golpe de Estado".
Com o título “Ceci n’est pas un coup d’Etat” (Isso não é um golpe de Estado), o editorial do Le Monde questiona a posição de Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva que, “acuados politicamente, denunciam um ‘golpe de Estado’”. Para o vespertino, esse argumento não se sustenta, já que “a destituição de um chefe de Estado é prevista e regulamentada pela Constituição brasileira”.
O jornal explica que o país já viveu esse tipo de situação quando, nos anos 1990, tirou do poder o então presidente Fernando Collor de Mello, acusado de corrupção. “Na época, o Partido dos Trabalhadores não disse que se tratava de um push e ficou do lado do povo, que se manifestou em massa para exigir a saída do chefe de Estado”, lembra o editorial.
Para Le Monde, Dilma e Lula, que conheceram e já foram vítimas das consequências de um golpe de Estado, após o push de 1964, quando a justiça militar prendeu e torturou opositores, deveriam escolher melhor os termos usados para classificar a atual crise brasileira. Segundo o jornal, ao falar de golpe, os petistas tentam desqualificar os manifestantes e a oposição. Isso revela “dirigentes desesperados, negando seus erros”. A consequência dessa atitude, continua a vespertino, é que eles ‘impedem a serenidade e o diálogo necessários para superar a crise política, econômica e moral que sacode o país”.
Na mesma linha do restante da imprensa francesa, que já conta com afastamento de Dilma, o editoral do Le Monde afirma que vai ser difícil para a presidente terminar seu mandato. “O impeachment não é a melhor solução para o impasse. A renúncia da chefe de Estado, que perdeu a maioria parlamentar, seria menos complicada”, diz o jornal. “Uma eleição presidencial antecipada teria como vantagem o fato de dar novamente voz aos brasileiros”, se posiciona o vespertino. “Isso permitiria a cada um, inclusive oo PT, defender seus argumentos e o Brasil poderia atacar a crise de crescimento e de confiança que atravessam tantos países emergentes”, conclui o editorial do jornal.

ROBSON PIRES: "QUE DANADO DE PARTIDO FROUXO É ESSE PMDB..."


Que danado de partido frouxo da “gota serena” é esse PMDB que rompe com o governo, deseja um Impeachment de Dilma Rousseff e não abandona os cargos. 

Até agora somente o ministro do Turismo, Henrique Alves, teve coragem.