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domingo, 11 de setembro de 2016

BANCARIOS REJEITAM 7% E DECIDEM CONTINUAR A GREVE

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Agencia em Caraubas/~RN

Os bancários decidiram nesta sexta-feira (9) manter a greve iniciada na terça, rejeitando a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) de reajuste de 7%, informou a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). No quarto dia de paralisação, 10.027 agências e 54 centros administrativos tiveram as atividades paralisadas, ainda de acordo com a Contraf.

De acordo com o Banco Central, o país tem 22.676 agências bancárias (dado de julho). A Fenaban não divulgou balanço de agências fechadas e afirmou apenas que a população tem à sua disposição uma série de canais alternativos para realizar transações financeiras.Segundo o sindicato, as negociações devem continuar. Uma nova rodada de negociação ficou marcada para a próxima terça-feira (13), em São Paulo

GOVERNO NÃO VAI IRONIZAR O "FORA TEMER", MAS PRIORIZAR REIVINDICAÇÕES

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Preocupado com a possibilidade de consolidação dos protestos contra Michel Temer, o Planalto adotou como norma incorporar o discurso de não mais minimizar as manifestações. O tom é o de que tamanho não é documento. “Independentemente da dimensão, temos de respeitar e avaliar”, afirma Eliseu Padilha (Casa Civil) . Para o ministro, a partir de agora, a administração tem de distinguir a luta política das reivindicações e começar a enfrentar as pautas e não as manifestações.

O Planalto não quer repetir o próprio erro de ter ironizado o público dos protestos iniciais. Há ainda a lembrança da gestão Dilma Rousseff, que, diante das manifestações de março de 2015, apostou na divisão.

O diagnóstico agora é uníssono entre generais do Planalto: a comunicação geral do governo está ruim e deve mudar. Um ministro execrou o “fora, ladrão”, slogan criado pelo marketing de apoio a Temer. “Isso não é coisa do governo”, disse.

ESTUDO APONTA QUE CASO AJUSTE FICAL FIQUE PARA 2017, HAVERÁ UM AUMNETO DE 21 BILHÕES

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Quanto mais o governo demorar para fazer o ajuste fiscal, medida considerada necessária e urgente para a frear o crescimento da dívida pública e estimular a retomada da economia, maior ficará a conta a ser paga por empresas e trabalhadores — ou os cortes que terão de ser feitos em serviços públicos como educação e saúde.

É o que aponta um estudo feito pelos economistas Rubens Penha Cysne, professor da Escola Brasileira de Economia e Finanças da FGV-Rio, e Carlos Thadeu de Freitas, economista-chefe da Confederação Nacional do Comércio (CNC), que mede o custo do atraso do ajuste via aumento da carga tributária ou redução de gastos públicos. Os dados, que serão apresentados no próximo Fórum Nacional, organizado pelo ex-ministro João Paulo dos Reis Velloso, foram antecipados com exclusividade ao GLOBO.