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segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

VOCE TEM A GULA OU COMPULSÃO ALIMENTAR? QUER ELIMINAR? LEIA!

Resultado de imagem para gula e compulsão alimentar
Algumas mudanças no hábito de vida podem te ajudar a combater a compulsão alimentar:
 
Imagine que uma grande amiga sua se desabafe com você o quanto está sofrendo devido a uma separação e você fala para ela: “Claro que essa pessoa não quer mais ficar com você, tem tantas melhores por aí, você está gorda, feia e não é muito inteligente”. Talvez, com esse exemplo, você pense que nunca falaria isso pra alguém que ame, que estupidez!
 
               Imagine que você vai contar para seu amigo com muita tristeza que as coisas não estão indo bem no trabalho e ele te diga: “Você é muito incompetente mesmo, você não é bom o bastante para esse trabalho”.  Isso não parece algo que um verdadeiro amigo falaria, não é? Não mesmo! Mas troque esse amigo por você: você falando com você mesmo. Quantas vezes não falamos (alto ou em pensamento, sozinhos ou para outras pessoas) crueldades para nós e sobre nós mesmos?   
         Muitas pessoas agem como seus próprios – e piores- inimigos. Isso acontece através da autocrítica, que muitas vezes leva a uma autopunição, mesmo que inconscientemente (a autossabotagem), por não se achar merecedor de coisas boas. O melhor antídoto para isso é a autocompaixão. É você se tratar como seu melhor amigo, saber se escutar, ser compreensivo, dar boas orientações, incentivo, acreditar em si, tratar-se com carinho, gentileza e amor, diminuir o auto julgamento e a rigidez, ter paciência consigo e assim poder sentir-se mais em paz.
 
 
           Estudos recentes revelaram que quem cobra demais de si apresenta níveis mais altos de depressão e ansiedade. Já quem é mais compreensivo com as próprias falhas é mais feliz, otimista e tem mais saúde. Um grande número de pesquisas também tem encontrado que praticar autocompaixão está relacionado a benefícios como: ajudar a perder peso; acelerar o processo de recuperação emocional após um divórcio; acalma mulheres que lutam contra autoimagem corporal negativa; contribui para auxiliar mães de crianças autistas; ajuda no enfrentamento do envelhecimento; conduz a comportamentos mais saudáveis, como ir ao médico ou praticar exercício físico; ajudar a aliviar a ansiedade diante de testes e medo de falar em público, etc.
 
         Importante dizer aqui o que não é autocompaixão: Não é autopiedade nem egocentrismo: ao sentir pena de si você se sente inferior, enfatiza sentimentos egocêntricos e o apego ao sofrimento, você se sente como vítima, o que não é verdade, e isso te enfraquece. Não é autoindulgência: Algumas pessoas acham que ao serem autocompassivas, vão se deixar fazer tudo o que quiserem, não saberão se dar limites (por exemplo: “hoje foi um dia muito estressante, eu  mereço comer um pote de sorvete”), mas a autocompaixão não é fugir das responsabilidades e ser preguiçoso, sabemos o que realmente nos faz bem e saudável -a longo prazo também-, temos atitudes construtivas e não destrutivas. Assim como cuidar de um filho, faz parte do amor dizer não. Não é negar os erros, as dificuldades e as emoções consideradas negativas: Ao contrário! Autocompaixão é reconhecer e aceitar sua vulnerabilidade humana (e é preciso muita força interna para assumir as fragilidades). É entender que, veja só: não há nada de errado em às vezes errar! Os erros fazem parte do nosso crescimento, e muitas vezes importante para nossos aprendizados. Quando temos compaixão conosco, isso nos motiva muito mais a tentarmos novamente, do que ficarmos nos “chicoteando”. Quando somos muito severos, temos mais medo das falhas, e por isso mais dificuldade em agir.
 
         Para desenvolver o hábito da autocompaixão é importante observar seus pensamentos, seu diálogo interno. Ao tomar consciência dessas “vozes” críticas você pode se questionar: “É assim que eu gostaria de ser tratado? O que eu falaria para alguém eu amo?” Ao invés de ficar se acusando, se culpando (isso não só não ajuda como prejudica) você pode escolher mudar o tom e usar afirmações acolhedoras.

“Cultivando a autocompaixão, nós não nos avaliamos conforme os nossos sucessos, e não nos comparamos com os outros. Ao invés disso, reconhecemos as nossas falhas e erros com paciência, compreensão e bondade. Percebemos os nossos problemas dentro de um contexto maior da nossa condição humana compartilhada. Então, a autocompaixão, nos permite estar mais conectados com as outras pessoas, e mais positivamente à sua disposição. Finalmente, a autocompaixão nos permite ser honestos conosco. Com essa atitude de aceitação, a autocompaixão promove uma compreensão realista da nossa situação.” – Thupten Jinpa

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