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domingo, 21 de maio de 2017

Peritos: conversas não foram editadas, mas não dar para se saber as interrupções

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Em pronunciamento feito na tarde deste sábado (20), o presidente Michel Temer falou de perícia encomendada pelo jornal “Folha de S. Paulo”, segundo a qual houve 50 edições no áudio entre ele e Joesley Batista. Temer não mencionou que o perito do jornal disse que estava íntegra a parte mais relevante da fita – a que envolve o ex-deputado Eduardo Cunha.

Outras perícias, sobre as quais o presidente também não falou, mencionam número bem menor de edições. A perícia feita pelo jornal “O Estado de S. Paulo” fala de 14 edições, e confirma que está intacta a parte referente a Eduardo Cunha. Também intacto está outro trecho, segundo o perito d’”O Estado de S. Paulo”.

É o trecho sobre a manipulação de juízes por parte de Joesley Batista.

Dois outros respeitados peritos concluíram que a fita inteira está intacta, sem sinais de adulteração ou edição.

A reportagem da “Folha de S. Paulo” diz que o áudio entregue por Joesley Batista tem cortes, segundo a análise de um perito contratado pelo jornal. O jornal afirma que “a perícia contratada pela Folha concluiu que a gravação sofreu mais de 50 edições”. O laudo foi feito por Ricardo Caires dos Santos, perito judicial pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.

Ele diz que o áudio divulgado pela Procuradoria Geral da República tem indícios claros de manipulação, mas que “não dá para falar com que propósito”.

Em entrevista à “Folha”, outro perito, Ricardo Molina, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), declarou que a gravação é de baixa qualidade técnica. Ele diz que “percebem-se mais de 40 interrupções, mas que não dá para saber o que as provoca”. Ricardo Molina diz que “pode ser um defeito do gravador, que pode ser edição, não dá para saber”.
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