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sexta-feira, 29 de junho de 2018

Orçamento das universidades federais do País cai R$ 3,4 bilhões em três anos

Resultado de imagem para cortes nas verbas das universidades nos ultimos sete anos

Grafico Estadão

Cada governo com o seu mal contra o sistema educacional brasileiro. De FHC, Lula, Dilma e agora Temer não demonstraram interesse em investir na educação de base como deveriam. Ne se arrependeram. Quem fez ainda um pouco, mas não necessário, foi o Lula que deixou rombo para seus dois sucessores, a chapa Dilma/Temer. Como se ver a crise instalada nas universidades, tudo culpa de uma politica sem objetivos.

2015/2017: No período, houve ainda diminuição de mais da metade do recurso em investimentos (de R$ 3,7 bilhões em 2014 para R$ 1,4 bilhão em 2017) e de 16% no custeio (de R$ 7,02 bilhões para R$ 5,89 bilhões). 

Governo critica gestão anterior que cortou sem regras orçamentos da educação.

O orçamento para manutenção e investimento das universidades federais brasileiras caiu R$ 3,38 bilhões em três anos, saindo de R$ 10,72 bilhões em 2014 para R$ 7,34 bilhões neste ano. Houve ainda diminuição de mais da metade dos recursos em investimentos (de R$ 3,7 bilhões para R$ 1,4 bilhão) e de 16% no custeio (de R$ 7,02 bilhões para R$ 5,89 bilhões).

Os dados foram corrigidos pela inflação pelo índice IPCA-IBGE e tabulados pelo Estadocom base em informações enviadas pelo Ministério da Educação (MEC). 

“O ano de 2014 foi o último em que houve correção do custeio pela inflação do ano anterior e pela taxa de expansão do sistema”, diz o presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Emmanuel Zagury, também reitor da Universidade Federal do Pará (UFPA). Ele afirma que a mudança pode prejudicar o desenvolvimento do País. “Não teríamos o sucesso que temos na produção de alimentos, na exploração de petróleo em regiões profundas e em outras áreas, por exemplo, sem a pesquisa na universidade federal.”

O governo do presidente Michel Temer diz que a comparação com o ano de 2014 é “inadequada”, por se tratar de ano eleitoral, com um aumento de gastos “expressivo” feito pelo governo da ex-presidente Dilma Rousseff, além de destacar que o orçamento deste ano é mais “realista”, pois que está mais próximo do valor empenhado no fim dos últimos dois anos. 

“O problema começa em 2015, mas em 2017 está mais difícil. Tudo aumentou - contratos, dissídios das categorias dos terceirizados, etc, mas nosso recurso não cresceu. Começa, então, a haver uma diminuição na qualidade dos serviços”, relata a reitora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Soraya Smaili.

Em 2016, por exemplo, o governo aponta que o valor empenhado para atender despesas das federais foi de R$ 1,38 bilhão, montante superior ao de 2015, de R$ 1,32 bilhão. Para este ano, a Lei Orçamentária Anual prevê para investimento o valor de R$ 1,44 bilhão. Mas, até agora, só R$ 281 milhões foram empenhados, de fato. O ministro Mendonça Filho promete liberar todo o recurso para custeio, mas não se compromete em garantir o investimento total. Ele também criticou a gestão de parte das unidades.

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