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sábado, 22 de junho de 2019

Mais de 200 parlamentares lançam frente pela redução da maioridade penal

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Direita, centro e até esquerda lançam na próxima quarta-feira, 25, a Frente Parlamentar Mista da Redução da Maioridade Penal em ato marcado para as 16h, no salão nobre da Câmara dos Deputados. 

A proposta é presidida pelo vice-líder do governo na Câmara, deputado Carlos Jordy (PSL-RJ), e reúne 203 parlamentares, entre eles os filhos do presidente Jair Bolsonaro, deputado Eduardo e senador Flávio.

No total, são 194 deputados e nove senadores de 17 partidos: 
PSL, PL, PP, MDB, Patriota, PDT, PSD, PRB, Podemos, PSC, PSB, DEM, PROS, PSDB, Avante, Cidadania e Solidariedade.
PT, PCdoB e PSol são contra.

Operadoras têm que ter lista de quem não quer ligação de telemarketing, diz Anatel

A Agência Nacional de Telecomunicações determinou que as operadoras criem em 30 dias uma lista de consumidores que não querem mais receber chamadas de telemarketing.
Dez estados e uma capital têm leis para evitar abusos de empresas de telemarketing. 
Em São Paulo, as pessoas podem cadastrar o número do telefone para bloquear chamadas desconhecidas. 
As exceções são empresas de filantropia, de cobrança ou que mantenham alguma relação com o cliente.

Raquel Dodge se manifesta sobre pedido de Lula para anular ação penal do Triplex após denúncias do Intercept


Em manifestação encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta sexta-feira (21), a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, voltou a opinar pelo indeferimento do pedido de anulação de ação penal, que condenou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ao se pronunciar sobre novo pedido da defesa baseado em supostas comunicações divulgadas pelo site The Intercept Brasil, a PGR destacou a existência de “fundada dúvida jurídica” neste momento processual o que, segundo avalia, impede a procedência do pedido de suspeição do então juiz federal Sérgio Moro.
Em julho de 2017, Moro – que à época era o titular da 13ª Vara Federal no Paraná – condenou o ex-presidente a 9 anos e seis meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Lula teria ocultado a propriedade de um apartamento triplex no litoral paulista, recebido da Construtora OAS como vantagem indevida no esquema envolvendo a Petrobras e investigado no âmbito da Operação Lava Jato.

Douglas Garcia, deputado gay do PSL, afirma: “Continuo defendendo que a ideologia de gênero é uma aberração”

 Deputado Douglas Garcia, do PSL (Foto: Divulgação/Alesp)


Douglas Garcia está causando com suas declarações e revelações. O deputado que, há pouco tempo era pouco comentado, hoje é cerne das manchetes de todos os jornais. Douglas levanta a bandeira do conservadorismo que, em sua essência, é apenas uma cosmovisão pautada pelo ceticismo e prudência. Contudo, virou uma bandeira para muitos disseminarem seus preconceitos interiorizados.

Confira a entrevista realizada por André Leite Suzano

Douglas por qual motivo decidiu entrar na política?

Por criação e por valores sempre fui contra a ideologia de gênero, o aborto, a legalização de drogas como a maconha. Defendo o fim da doutrinação ideológica, o respeito ao cristianismo. Enfim, me identifiquei politicamente como conservador. O movimento Direita São Paulo me elegeu Deputado Estadual para defender esses valores em âmbito estadual.

Como deputado, quais são as suas metas para o estado de São Paulo?

Escola Sem Partido em todas as escolas públicas do Estado, proibição à ideologia de gênero, infância sem pornografia, acabar com as cotas em concurso para cargos dos servidores do Estado, aliviar a carga tributária, diminuir a burocracia em processos administrativos do Estado, batalhar contra o ativismo judicial para trazer direitos humanos a humanos direitos. Além de brigar contra toda a agenda comunista.

Qual é a sua formação acadêmica e quais conhecimentos você leva para a câmara de SP?

Sou estudante de direito na UNIP (1° ano).

Nesta semana você ganhou destaque na mídia pelo fato de externar o seu pensamento acerca da comunidade trans. “Se alguma transsexual usasse o mesmo banheiro que a minha mãe, eu a tiraria de lá no tapa”. Você já se desculpou com a deputada Erica (PSOL/SP)?

Me desculpei pela forma, jamais pela ideia. Sou radicalmente contra o uso de banheiros femininos pelos travestis ou trans. 

A sua fala é transfóbica, e muitos fazem confusão e possuem a dificuldade de assumir quando erram. Você acredita ter errado? 

Eu possuo imunidade parlamentar, independente de eu estar absolutamente certo ou absolutamente errado, o que isso implica? Eu desejo que a imunidade parlamentar de todos os deputados seja respeitada.

Após ofender a deputada Erica (transsexual) você se assumiu homossexual, ou melhor, a deputada Janaína Paschoal lhe fez esse favor. Por qual motivo vocês decidiram revelar isso neste momento? Essa “revelação” é uma tentativa de amenizar a ofensa à Malunguinho do PSOL?

Eu decidi me assumir gay pois estavam ameaçando divulgar vídeos e fotos, dos quais eu nem sei se existem, de parceiros que tive relações, para tentar desqualificar o meu discurso ou as bandeiras que eu defendo. Na dúvida, se for para levar a público, que seja pela nossa parte, nosso lado. Continuo defendendo que a ideologia de gênero é uma aberração e que trans não podem competir com mulheres de sexo biológico. O processo contra mim continua e nada disso impactará na representação ao Conselho de Ética, então qualquer ilação de que eu estou tentando fugir do processo é mentira.

Você já disse que não quer ser reconhecido como um político que representará a comunidade LGBT. Qual legado deseja implantar nos seus 4 anos de mandato?

O legado da diferença. Quero que me avaliem pela competência em atender às demandas de saúde, educação, segurança, economia e direitos humanos. Não quero que me vejam como o único parlamentar que passava por baixo da catraca do ônibus durante a campanha para transitar em SP, ou pelo fato de ser negro ou gay. Eu quero ser presente na vida da população, quero mostrar que os políticos devem servir ao povo e não se servirem do povo.
Por  Ketryn Carvalho -