"Quando eu já estava caída, ele se aproximou e deu um tiro à queima-roupa no meu peito. Depois eu protegi minha cabeça com as pernas e ele efetuou outro disparo, desta vez acertando meu joelho, que ficou estraçalhado e quebrou a tíbia. No hospital, o médico me disse que o tiro no peito não atingiu o coração porque acertou a minha prótese. Ou seja: o meu silicone salvou a minha vida".
O relato é da advogada Paloma Gurgel de Oliveira Cerqueira, de 28 anos, vítima de um atentado ocorrido em uma lanchonete próximo à avenida Ayrton Senna, na Zona Sul de Natal, no dia 19 de dezembro passado. Paloma recebeu alta do hospital quatro dias após o crime e está escondida em outro estado.
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