criação da moeda deve
“seguir as recomendações internacionais (a bíblia está certa... só compra quem tem...)
O Brasil poderá ter uma moeda digital emitida pelo Banco Central (BC), como uma extensão da moeda física. O BC anunciou, hoje (24), em Brasília (DF), as diretrizes para a criação da moeda no país.
Em nota, a instituição disse que “tem promovido discussões internas e
com seus pares internacionais visando ao eventual desenvolvimento” da
moeda. Afirmou que a moeda deve “acompanhar o dinamismo da evolução
tecnológica da economia brasileira”.
Diretrizes
Entre as diretrizes estão a ênfase na possibilidade de
desenvolvimento de modelos inovadores a partir de evoluções
tecnológicas, como contratos inteligentes (smart contracts), internet
das coisas (IoT) e dinheiro programável; a previsão de uso em pagamentos
de varejo; e a capacidade para realizar operações online e
eventualmente operações offline.
A distribuição ao público será intermediada por custodiantes do
Sistema Financeiro Nacional (SFN) e do Sistema de Pagamentos Brasileiro
(SPB), sem remuneração às instituições.
Também deverá ser garantida a “segurança jurídica em suas operações” e
a “aderência a todos os princípios e regras de privacidade e segurança
determinados, em especial, pela Lei Complementar nº 105, de 2001 (sigilo
bancário), e pela Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais”.
De acordo com o Banco Central, a tecnologia de criação da moeda deve
“seguir as recomendações internacionais e normas legais sobre prevenção à
lavagem de dinheiro, ao financiamento do terrorismo e ao financiamento
da proliferação de armas de destruição em massa, inclusive em
cumprimento a ordens judiciais para rastrear operações ilícitas”. A
moeda também deve permitir pagamentos em outros países.
Cronograma