A Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) atualizou os números
do coronavírus nesta segunda-feira (22). Foram mais 1.301 casos
confirmados, totalizando 185.208. Até domingo (21) eram 183.907
infectados.
Com relação aos óbitos no Rio Grande do Norte, são 4.168 no total,
sendo 10 mortes registradas nas últimas 24h, em Natal(05), além de
Parnamirim, Extremoz, Boa Saúde, Assu e Lagoa de Velhos.
A Sesap ainda registrou outros 13 óbitos ocorridos após a confirmação
de exame laboratorial (Outubro-2020 (1); Fevereiro-2021 (2) e março
2021 (34)). Até domingo (21), eram contabilizados 4.145 mortos. Óbitos
em investigação são 888.
Casos suspeitos somam 63.198 e descartados 395.021. Recuperados são 138.506.
Não procede a narrativa que o RN recebe “menos vacinas” que outros estados. De forma geral, baseado na população total e nas doses recebidas, o RN tem a 11ª taxa de doses recebidas. A média nacional é de 13,82%. O RN recebeu o equivalente a 13,42%, praticamente na média. Segue a lista:
AM 24,97% RR 20,78% RS 16,93% RJ 15,73% MS 15,12% AC 15% MG 14,9% SP 14,84% PB 14,43% BA 13,71%
RN 13,42%
DF 13,35% PE 13,19% CE 12,87% AL 12,27% SC 12,25% GO 12,08% PI 11,98% ES 11,24% PR 11,02% PA 11% AP 10,8% TO 10,6% MT 9,6% RO 9,4% SE 9,33% MA 8,9%
Ressalto que os envios do Ministério da Saúde devem seguir a
proporcionalidade dos públicos alvos da campanha. Porém, o levantamento
mostra que o RN não está sofrendo boicote. Outra observação pertinente é
que para análise de população a ser atingida pela vacinação, os índices
acima basicamente devem ser divididos por 2, já que as vacinas são em 2
doses.
O apresentador Geraldo Luís recebeu alta após ficar 22 dias internado
no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo. Em publicação no Instagram
neste domingo (21), ele informou que voltou para casa no sábado (20) e
agradeceu à equipe médica, em especial a cardiologista Ludhmila Hajjar,
que chegou a ser cotada para assumir o Ministério da Saúde na última
semana.
“Viva a vida! Depois de 22 dias internado, tive alta ontem à noite.
Passei uma travessia como de um rio turbulento que aos poucos foi
acalmando. Agradecer toda equipe de enfermeiros, médicos e minha amiga
que diretamente foi a responsável pelo meu tratamento(quais remédios ou qual o protocolo hospitalar na cura?) que me trouxe de
volta. “Mulher determinada a salvar vidas @draludhmilahajjar que tanto
cuidou de mim”, escreveu.
“O que senti quando elas entraram no quarto? Uma voz de Deus interna
em mim, vocês que oraram tanto por mim muito obrigado, que Jesus cuide
de vocês. A gratidão por voltar vivo pra casa”, completou.
O governo Jair Bolsonaro (sem partido) pretende aprovar no Congresso, ainda no 1º semestre de 2021, a regulamentação do ensino domiciliar.
Já há acordo com lideranças da Casa para que o projeto de lei vá
direto ao plenário, sem passar pela Comissão de Educação, onde poderia
haver um aprofundamento das discussões.
A prioridade dentro do governo abriu uma disputa entre os ministros
Milton Ribeiro (Educação) e Damares Alves (Mulher, Família e Direitos
Humanos). Ambos querem ser protagonistas do tema que, segundo
especialistas, carece de relação com os principais desafios da educação
brasileira.
O chamado homeschooling é uma pauta histórica de grupos religiosos.
Por isso, o governo quer, com a aprovação, dar um aceno à sua base de
apoio guiada por princípios cristãos e ideológicos.
“O governo publicou lista de prioridades e lá está o homeschooling e
outras pautas conservadoras, de costumes. É a prioridade e vamos
aprovar”, disse à Folha o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros
(PP-PR). O governo tem gozado de maior influência no Legislativo com a
aproximação de Bolsonaro com o centrão.
O Congresso pediu para que o STF rejeite a ação direta de
inconstitucionalidade movida pelo PT e PSOL contra a lei que estabeleceu
a autonomia do Banco Central.
Em manifestação enviada ao Supremo, o Senado afirmou que os partidos
fizeram um questionamento “genérico” da lei, sem apontar claramente
quais artigos podem ser considerados inconstitucionais.
“Não se deve subtrair as escolhas políticas dos agentes eleitos para
levá-las, indevidamente, ao Poder Judiciário — que não tem função
política e, portanto, não ostenta legitimidade constitucional para tomar
decisões pertinentes ao governo da República”, diz o Senado.
Pesquisa Datafolha divulgada pelo jornal “Folha de S.Paulo” nesta
segunda-feira (22) mostra que 57% dos brasileiros consideram justa a
condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no caso do triplex
do Guarujá. E 51% acham que o ministro Edson Fachin, do Supremo
Tribunal Federal (STF), agiu mal ao anular essa e outras decisões
envolvendo o petista em da Operação Lava Jato.
O levantamento foi realizado com 2.023 brasileiros adultos, que
possuem telefone celular, em todas as regiões e estados do país, entre
os dias 15 e 16 de março.
A margem de erro é de dois pontos percentuais,
para mais ou para menos.
Veja os números da pesquisa sobre a condenação:
57% consideram justa a condenação de Lula no caso do triplex (era 54% em abril de 2018)
38% consideram injusta a condenação de Lula no caso do triplex (era 40% em abril de 2018)
5% não sabem responder (era 6% em abril de 2018)
Anulação de condenações
Em 8 de março, Fachin considerou que a Justiça Federal do Paraná não
tinha competência para analisar as investigações contra Lula e anulou as
condenações do ex-presidente nos casos do triplex do Guarujá e do sítio
de Atibaia. A decisão atinge ainda dois processos que apuram doações ao
Instituto Lula e que ainda não foram.
Veja os números da pesquisa sobre a decisão de Fachin de anular as condenações:
42% acham que Fachin agiu bem ao anular as condenações de Lula
51% acham que Fachin agiu mal ao anular as condenações de Lula
O governo federal gastou, desde o início do ano, pouco mais de R$
64,6 milhões com viagens a serviço dos servidores públicos civis e
militares, além dos chamados “colaboradores eventuais” como os membros
de conselhos.
O valor pode parecer alto, mas equivale a uma redução de 85,9% em
relação ao mesmo período do ano passado, quando a pandemia ainda não
tinha mostrado sua força.
Ainda assim, foram mais de 30 mil deslocamentos pagos com dinheiro do contribuinte em 2021.
A maior parte das despesas do governo federal com viagens é com as
diárias pagas aos funcionários: R$ 45,9 milhões, 71% do total.
O uso de doses baixas de aspirina pode ajudar a proteger os pulmões e reduzir a necessidade de colocar pacientes em ventiladores, afirma um estudo feito por pesquisadores da George Washington University, dos Estados Unidos, publicado na revista Anesthesia & Analgesia.
Segundo o estudo, o remédio também pode ajudar a manter pacientes fora da UTI e reduzir o risco de morte, provavelmente evitando pequenos coágulos sanguíneos.
A aspirina é um dos medicamentos de venda livre mais amplamente
disponíveis no mercado. Seu custo, de apenas alguns centavos por dose
nos Estados Unidos, é muito pequeno em comparação com outros
medicamentos usados no tratamento da Covid-19, como o Remdesivir, por
exemplo, que pode custar milhares de dólares.
A aspirina pode ajudar a prevenir a formação de coágulos sanguíneos, e
é por isso que as pessoas que tiveram um ataque cardíaco costumam ser
aconselhadas a tomar aspirina infantil todos os dias.
“A razão pela qual começamos a olhar para a aspirina e Covid é
porque, na primavera, todos nós percebemos que todos esses pacientes
começaram a ter muitas complicações trombóticas, ou muitos coágulos
sanguíneos que se formaram em seus corpos”, disse à CNN Jonathan
Chow, professor-assistente de anestesiologia e medicina intensiva na
Escola de Medicina e Ciências da Saúde da George Washington.
“É por isso que pensamos que o uso de um agente antiplaquetário, ou um diluente do sangue, como a aspirina, pode ser útil no Covid-19“, complementou.
Análise
A equipe analisou os registros de 412 pacientes internados em vários hospitais dos Estados Unidos entre março e julho de 2020.
Cerca de 24% dos pacientes receberam aspirina nas primeiras 24 horas
depois de serem hospitalizados ou nos sete dias anteriores à admissão
hospitalar. A maioria, 76%, não recebeu o medicamento.
O uso de aspirina foi associado a uma redução de 44% na ventilação
mecânica, a uma redução de 43% de internação na UTI e a uma redução de
47% na mortalidade hospitalar, apontam os pesquisadores.
Outros estudos fizeram descobertas semelhantes. Um deles, publicado
na revista PLOS One, analisou mais de 30 mil veteranos norte-americanos
com Covid-19 e descobriu que aqueles que já tomavam aspirina tinham
metade do risco de morrer do que aqueles que não receberam as pílulas
diárias.
Os responsáveis pelo estudo, porém, pediram cautela com os
resultados, pois a equipe ainda não selecionou pacientes para os testes
clínicos randômicos com aspirinas e placebos.
Segundo Chow, um estudo desenvolvido no Reino Unido deve apontar se a
aspirina melhora definitivamente os resultados em comparação com
pacientes que não tomam a droga.
A AstraZeneca anunciou nesta segunda-feira o resultado de um novo estudo sobre sua vacina, realizado com 32 mil voluntários nos Estados Unidos, Chile e Peru.
A vacina mostrou-se 79% eficaz contra o vírus e, melhor ainda, 100% eficaz contra as formas graves da Covid–19.
Entre as pessoas com mais de 65 anos, a taxa de sucesso foi igual à das outras faixas de idade: 80%.
Com mais de 16 milhões de vacinas aplicadas até domingo, o número de
pessoas que receberam ao menos uma dose supera 12 milhões e esta segunda
(22) marca a virada, superando o total de casos confirmados de
coronavírus no Brasil. Apesar de estarmos enfrentando a segunda onda,
que já afligiu EUA e europeus, dados do vacinabrasil.org mostram que o
ritmo de vacinação é cinco vezes mais rápido que a proliferação do
vírus.
Neste domingo (21), o Brasil chegou à marca de 16.005.701 de vacinas
aplicadas, das quais 11.839.295 foram primeira dose, enquanto o número
de contaminados por covid atingiu 12.002.173 casos totais. A informação é
da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Em 5 de fevereiro, quando começaram as segundas doses, a média diária
de vacinas aplicadas era de 211 mil. Na sexta, fechou em 380 mil. O
ritmo aumentará muito após o Ministério da Saúde liberar os Estados de
fazer estoque para segunda dose. Estas serão fornecidas a tempo.