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sexta-feira, 19 de maio de 2017

Lula e Dilma tinham US$ 150 milhões em ‘conta’ de propina, diz Joesley

dilma e lula

O termo de colaboração 1 do empresário Joesley Batista, do Grupo JBS, descreve o fluxo de duas ‘contas-correntes’ de propina no exterior, cujos beneficiários seriam os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff

O empresário informou à Procuradoria-Geral da República que o saldo das duas contas bateu em US$ 150 milhões em 2014. Ele disse que o ex-ministro Guido Mantega (Fazenda/Governos Lula e Dilma) operava as contas.

O delator informou que em 2009 destinou uma conta a Lula e no ano seguinte, outra para Dilma.

Força Sindical se une à CUT contra Temer e convoca ato para domingo

Brasília(DF), 16/12/2016 - Em cerimônia no Palácio do Planalto, o presidente Michel Temer entregou condecorações a 11 colombianos que auxiliaram no resgate às vítimas do voo da Chapecoense, que caiu na cidade de Medellín, no dia 29 de novembro. O prefeito de Chapecó Luciano Buligon também foi homenageado. Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

A Força Sindical, comandada pelo deputado Paulinho da Força (SD-SP), se juntou a outros movimentos de esquerda, como a União Nacional dos Estudantes (UNE), Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e Central Única dos Trabalhadores (CUT), para participar no próximo domingo (21) de manifestação contra o presidente Michel Temer (PMDB) e a favor da antecipação de eleições gerais diretas.
Em delação, o empresário Joesley Batista, dono da JBS, apontou que Temer teria dado aval para comprar o silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Na hipótese de Temer sair da Presidência, o próximo na linha sucessória é o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Em uma das interpretações jurídicas, o deputado teria 30 dias para convocar eleições indiretas, na qual só os membros do Congresso Nacional poderiam votar.

Conversa entre Temer e Joesley só evidencia um criminoso: Joesley, que instigou a armação

pingo dagua

Ainda volto ao assunto. A transcrição está em toda parte. A conversa entre o presidente Michel Temer e o empresário Joesley Batista evidencia que um só está falando de crimes: Joesley. E tenta enrolar Temer, (pura armação arquitetada, que pode ter sido encomendada por terceiros: quem interessava?)
BATISTA: Eu vou falar assim… Dentro do possível eu fiz o máximo que deu ali, zerei tudo, o que tinha de uma pendência daqui pra ali, zerou, tal, tal. E ele [Cunha] foi firme em cima, ele já tava lá [na cadeia], veio, cobrou, tá, tá, tal, eu acelerei o passo e tirei da frente. O outro menino, o companheiro dele que tá aqui, né… O Geddel sempre tava… TEMER: [inaudível]
BATISTA: Isso, isso. O Geddel é que andava sempre ali, também, com esse negócio, eu perdi o contato, ele virou investigado e agora eu não posso também encontrar ele. TEMER: É, cuidado, tá complicado. [Inaudível] não parecer obstrução à Justiça. [inaudível]
BATISTA: Isso. Isso. Esse negócio dos vazamentos, o telefone lá do [inaudível] com Geddel, volta e meia citava uma coisa meio tangenciando a nós, a não sei o quê. Eu tô lá me defendendo. Como é que eu… O que que eu mais ou menos dei conta de fazer até agora. Eu tô de bem com o Eduardo, ok? TEMER: Tem que manter isso, viu? [inaudível]
BATISTA: [falando mais baixo] Todo mês… TEMER: [inaudível]
BATISTA: Também. Eu tô segurando as pontas, tô indo. Meus processos, eu tô meio enrolado aqui, né [Brasília]. No processo, assim… TEMER: [inaudível]
BATISTA: Isso, isso, é, é investigado. Não tenho ainda a denúncia [contra ele]. Aqui eu dei conta de um lado, o juiz, dar uma segurada, do outro lado, o juiz substituto, que é um cara que fica…. [inaudível] Tô segurando os dois. Consegui um procurador dentro da força tarefa, que tá, também tá me dando informação. E lá que eu tô para dar conta de trocar o procurador que tá atrás de mim. Ô, se eu der conta, tem o lado bom e o lado ruim. (o bom ficar livre, o ruim: incriminar Temer) O lado bom é que dá uma esfriada até o outro chegar e tal. O lado ruim é que se vem um cara com raiva, com não sei o quê… TEMER: [inaudível] ajudando.
BATISTA: Tá me ajudando tá bom, beleza. Agora, o principal… O que tá me investigando. Eu consegui colar um [procurador] no grupo. Agora eu tô tentando trocar… TEMER: O que tá… [inaudível].
BATISTA: Isso! Tamo nessa aí. Então tá meio assim, ele saiu de férias, até essa semana eu fiquei preocupado porque até saiu um burburinho de que iam trocar ele, não sei o quê, fico com medo. Eu tô só contando essa história para dizer que estou me defendendo aí, (pra acusar em delação) to me segurando. Os dois lá estão mantendo, tudo bem.

Reinaldo Azevedo

Lembrando Dante de Oliveira: Proposta para ELEIÇÃO DIRETA ganha força na Câmara

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O presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, deputado Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), marcou para a próxima terça-feira (23) a votação da admissibilidade da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que estabelece eleições diretas em caso de vacância do cargo de presidente em até seis meses do fim do mandato.

O texto é uma proposta de mudança à Constituição, que atualmente diz que, em caso de queda do presidente tendo decorrido pelo menos dois anos do início do mandato original e na ausência do vice, o próximo ocupante deve ser escolhido por eleições indiretas, ou seja, pelo Parlamento.

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 Paulo Maluf, Mario Covas, Marília Gabriela, Lula, Ronaldo Caiado, Guilherme Afif
 
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Temer seria candidato em 2018, antes do grampo da JBS. Seria, mas caiu!

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A delação premiada dos donos da JBS jogou um balde dos donos da JBS jogou um balde de gelo nas pretensões políticas de Michel Temer. Animado por estudos levados a ele pelo ministro Moreira Franco (PMDB-RJ), o presidente estava convencido de sua viabilidade eleitoral e já fazia planos de concorrer à reeleição em 2018.

“Estarei no segundo turno”, disse Temer a interlocutores próximos dias antes de a bomba explodir em seu colo. Pelos planos dele e de Moreira, a reforma da Previdência seria aprovada na Câmara, a economia aceleraria no próximo ano e a popularidade do presidente subiria.

Joesley Batista frequentava não apenas a residência oficial como também a casa de Temer em São Paulo.
E o empresário reforçou sua segurança e de sua família depois que iniciou as tratativas para o acordo de delação premiada

PT despista, mas Lula quer disputar direta e Tasso Jereissati deve substituir Temer

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O discurso de que o ex-presidente Lula não estaria disposto a entrar em uma eleição direta agora, caso o governo Temer caia, é um despiste endereçado especialmente ao PIB e à Lava Jato. Nem Lula nem o PT descartam a candidatura.

Ala do tucanato defende o nome do senador Tasso Jereissati (CE) para suceder Temer na Presidência, caso ele deixe o Planalto e haja eleição indireta.

Cármen Lúcia, Gilmar Mendes e João Doria estão fora da sucessão de Temer

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Todos os operadores da política ligados ao governo disseram que ficou insustentável a permanência de Michel Temer (PMDB). Eventual queda do presidente levará a uma nova eleição, direta ou indireta. É questão de horas ou dias, no máximo, o desfecho.

Nomes em profusão têm aparecido. Porém, há 1 óbice importante: a lei complementar 64 determina que só pode concorrer quem estiver fora de cargos no Executivo, no Judiciário e no Ministério Público há, pelo menos, 6 meses. Por exemplo, nenhum ministro de Estado, prefeito, governador ou magistrado pode disputar a sucessão de Temer nesse momento.

Maia não deve aceitar pedidos de impeachment de Temer, dizem aliados

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Alvejado pela Operação Lava-Jato e primeiro na linha sucessória da Presidência da República, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), não deve aceitar os pedidos de impeachment do presidente Michel Temer baseados na gravação feita pelo empresário Joesley Batista, dono da JBS, em que o peemedebista teria dado aval para compra do silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Até a noite dessa quinta-feira (18/5) tinham sido protocolados na Câmara oito pedidos de impeachment de Temer. Os pedidos foram protocolados na Mesa Diretora por deputados da oposição e até por partidos da base aliada. Um grupo de pelo menos sete parlamentares do PSDB, legenda considerada o principal aliado do governo Temer, protocolou um desses pedidos. A ação foi articulada pelo deputado João Gualberto (BA).

Janot diz que Temer deu ‘anuência’ a pagamento de propina a Cunha

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O presidente Michel Temer (PMDB) tratou, em conversa com o empresário Joesley Batista, dono da JBS, da situação do ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB), preso preventivamente em Curitiba pela Operação Lava-Jato.

Joesley, que gravou o diálogo com Temer, questionou o presidente sobre a relação com Cunha. Temer afirma que o ex-deputado “resolveu fustigar” ao enviar perguntas, no âmbito de um dos processos que correm na Justiça Federal do Paraná, que relacionavam o presidente com réus e condenados da Lava-Jato. As informações foram antecipadas com exclusividade pelo colunista Lauro Jardim, do GLOBO.

Em outro momento, o empresário afirma que “está de bem com o Eduardo”. Temer diz: “Tem que manter isso, viu?”. Joesley emenda: “Todo mês, também”. E Temer responde: “É”. Em documento enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirma que os dois estão tratando do pagamento de propina a Cunha e que Temer deu “anuência” a esses repasses.