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domingo, 21 de maio de 2017

Ala do Senado quer peitar Fachin e não afastar Aécio

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O Senado pode desobedecer a decisão do ministro Edson Fachin, do STF (Supremo Tribunal Federal), que determinou em liminar que o mandato do senador Aécio Neves (PSDB-MG) seja suspenso.

A estratégia, já discutida por alguns senadores, prevê que a defesa de Aécio recorra à Mesa do Senado questionando a validade da medida. A Mesa responderia, então, que não há previsão constitucional para a suspensão, ainda mais por meio de liminar, e manteria Aécio.

Parlamentares pretendem se reunir com o tucano na próxima semana para estimulá-lo a tomar a iniciativa. Acreditam que seria melhor que ela partisse dele, em tese o maior interessado numa reversão da decisão de Fachin, do que a própria Mesa.

"O inocente" perde mais uma: Juiz nega absolvição sumária de Lula e seu filho

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O juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal de Brasília, rejeitou os pedidos de absolvição sumária feitos pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de seu filho, Luís Cláudio Lula da Silva. Assim, terá continuidade a ação penal surgida a partir da Operação Zelotes em que os dois são réus. O juiz também marcou uma audiência para o dia 22 de junho, na qual a praxe é o comparecimento de todas as partes.

O Ministério Público Federal (MPF) os acusa pelos crimes de tráfico de influência, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Eles são investigados por supostas irregularidades em negociações que levaram à compra de 36 caças da empresa sueca Saab e à prorrogação de incentivos fiscais para montadoras de veículos. Os crimes teriam sido cometidos entre 2013 e 2015. 

 Na condição de ex-presidente, Lula teria prometido ajudar o casal de lobistas Mauro Marcondes e Cristina Mautoni, também réus, que representavam os interesses da Saab e das montadoras MMC e Caoa. Em troca, eles teriam repassados mais de R$ 2,5 milhões a Luís Cláudio.

STF decreta vida ou morte de Temer na quarta-feira

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Como reação política, o pronunciamento de Michel Temer neste sábado tem o efeito positivo de avisar aos navegantes de sua base que ele pretende lutar para ficar no cargo – e, quem sabe, segurar ou adiar a debandada de alguns. Trata-se, porém, de uma faca de dois gumes, antecipando uma manifestação do STF que pode – ou não – representantar uma pá de cal em seu governo no Supremo.

Afinal, o ministro Edson Fachin, que nada faz sem o respaldo da presidente Cármen Lúcia, acolheu em parte a petição do presidente ao determinar que seja realizada a perícia demandada nas gravações de Joesley Batista. Apontar a adulteração da gravação “clandestina” passou a ser um dos principais argumentos de Temer contra a delação da JBS.

Tratamento de pré-hipertensão reduz desenvolvimento de pressão alta

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Uma pesquisa científica de âmbito nacional coordenada por pesquisadores do HCPA (Hospital de Clínicas de Porto Alegre) mostrou que o tratamento contra a pressão alta é mais eficaz quando iniciado na fase de pré-hipertensão. O estudo, batizado de Prever Prevenção pelos pesquisadores, contou com a participação de 31 cientistas de 11 estados brasileiros e dos Estados Unidos.
A primeira parte da pesquisa foi realizada com pacientes que registraram pressão arterial entre 120/80 milímentro Hg (mmHg) e 139/89 mmHg, ou seja, na fase de pré-hipertensão. Em um primeiro momento, eles receberam orientações e suporte para modificar a alimentação e praticar exercícios físicos com regularidade, explicou uma das coordenadoras da pesquisa, Sandra Fuchs, professora de Medicina da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) e pesquisadora do HCPA.

Peritos: conversas não foram editadas, mas não dar para se saber as interrupções

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Em pronunciamento feito na tarde deste sábado (20), o presidente Michel Temer falou de perícia encomendada pelo jornal “Folha de S. Paulo”, segundo a qual houve 50 edições no áudio entre ele e Joesley Batista. Temer não mencionou que o perito do jornal disse que estava íntegra a parte mais relevante da fita – a que envolve o ex-deputado Eduardo Cunha.

Outras perícias, sobre as quais o presidente também não falou, mencionam número bem menor de edições. A perícia feita pelo jornal “O Estado de S. Paulo” fala de 14 edições, e confirma que está intacta a parte referente a Eduardo Cunha. Também intacto está outro trecho, segundo o perito d’”O Estado de S. Paulo”.

É o trecho sobre a manipulação de juízes por parte de Joesley Batista.

Dois outros respeitados peritos concluíram que a fita inteira está intacta, sem sinais de adulteração ou edição.

A reportagem da “Folha de S. Paulo” diz que o áudio entregue por Joesley Batista tem cortes, segundo a análise de um perito contratado pelo jornal. O jornal afirma que “a perícia contratada pela Folha concluiu que a gravação sofreu mais de 50 edições”. O laudo foi feito por Ricardo Caires dos Santos, perito judicial pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.

Ele diz que o áudio divulgado pela Procuradoria Geral da República tem indícios claros de manipulação, mas que “não dá para falar com que propósito”.

Em entrevista à “Folha”, outro perito, Ricardo Molina, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), declarou que a gravação é de baixa qualidade técnica. Ele diz que “percebem-se mais de 40 interrupções, mas que não dá para saber o que as provoca”. Ricardo Molina diz que “pode ser um defeito do gravador, que pode ser edição, não dá para saber”.
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Sem se identificar: "Chutar cachorro morto"

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A ideia do Senado desafiar liminar concedida pelo ministro Fachin, não alcançará consenso, segundo a jornalista da Folha de São Paulo, Monica Bergamo. Um parlamentar de oposição, que preferiu falar sem se identificar por não querer “chutar cachorro morto”, como se refere a Aécio, diz que o Senado passaria vergonha se tentasse reverter a decisão do Supremo, tal a gravidade das acusações contra o tucano.

Não haveria, portanto, clima para que a articulação prosperasse. O mesmo senador crê que o próprio Aécio vai pensar duas vezes antes de aderir à ideia, que pode soar como provocação à Justiça, agravando sua situação, já de bastante debilidade.

Por essa visão, o melhor que Aécio teria a fazer é ficar quieto e sumir do noticiário.