O fim da contribuição sindical obrigatória, extinta
com a reforma trabalhista, forçou centrais e sindicatos a se adaptarem
aos novos tempos de vacas mais magras.
Eles têm demitido, vendido ativos
e organizado planos de demissão voluntária (PDV) para se adequar a uma
perda estimada em um terço da receita.
Até 2018, 100 mil trabalhadores
diretos e indiretos devem ser afetados, estima o Departamento
Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
A estrutura sindical reúne cerca de 300 mil trabalhadores em todo o
País, segundo o Dieese. Desse total, 115 mil são funcionários diretos e o
restante presta serviços às entidades.
Os cortes devem ser diluídos no
próximo mês e ao longo do ano que vem. Mas eles já começaram para a alegria de governos e tristezas de outros revoltados que saqueavam, destruiam e queimavam em protestos contra governos e empresários. Esses devem se somares em fusão com outros sindicatos?