A defesa do empresário Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, protocolou ontem novos documentos que tentam comprovar que o ex-presidente Lula é dono do tríplex de Guarujá
e que recebeu vantagens indevidas da empreiteira. Em anexos juntados ao
processo, os advogados acrescentaram agendas de Pinheiro em que constam
encontros marcados com Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula, com João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT, e com o próprio Lula. Além disso, apresentaram e-mails e documentos internos da OAS e mensagens do telefone celular do executivo.
O advogado do ex-presidente, Cristiano Zanin Martins,
afirma que agendas de encontros não provam se eles realmente ocorreram
“e, sobretudo, o que poderia ter sido discutido nesse suposto encontro”.
No mesmo dia em que Pinheiro protocolou as agendas, a defesa de Lula
juntou ao processo documentos que mostram que a OAS usou o apartamento
como garantia para receber um empréstimo. Segundo os advogados, isso
prova que o tríplex não é de Lula.
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