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sexta-feira, 27 de julho de 2018

Pesquisa FIERN/Certus sobre eleições será divulgada domingo

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A partir das 7 horas da manhã de domingo (29.07) o Rio Grande do Norte ficará sabendo quem são os preferidos dos eleitores para a presidência da República, governo do estado e senado. Nesse horário a FIERN inicia, exclusivamente pelo Twitter (twitter.com/sistemafiern), divulgação da segunda pesquisa de opinião sobre as eleições 2018. A primeira saiu no dia 06 de maio.

Às 12 horas do domingo, 29, a pesquisa estará disponível na íntegra no portal da FIERN (www.fiern.org.br).

A pesquisa “Retratos da Sociedade Potiguar 2018” foi realizada em todo o estado pela Certus para a Federação das Indústrias. Vários cenários eleitorais são levantados junto aos eleitores.

O levantamento também mediu a rejeição dos pré-candidatos à presidência da república, ao governo do estado e ao Senado, bem como apurou os índices de rejeição do presidente Michel Temer e do governador Robinson Faria.

Carta à Nação, do MDB, leva Meirelles às alturas



Às vésperas da convenção que vai oficializar a candidatura de Henrique Meirelles, o MDB lançará documento intitulado “Carta Aberta à Nação”. O texto diz que a sigla não teve tempo para “implantar e desenvolver plenamente” suas propostas e pede continuidade.

A carta faz elogios a Meirelles, diz que ele tem a experiência e o equilíbrio e cita a passagem pelo Ministério da Fazenda. “O Brasil não quer ir para a direita nem para a esquerda. O que os brasileiros querem é ir em frente”.

O texto termina com uma convocação para que a militância defenda o candidato da sigla e diz que “Henrique Meirelles será o primeiro presidente do MDB eleito pelo voto direto”. Tancredo Neves foi escolhido em 1985 por um colégio eleitoral. Michel Temer ascendeu ao Planalto com o impeachment de Dilma Rousseff.

Lampião passou em Caraubas/RN: Manoel Duarte, o homem que matou Colchete e baleou Jararaca em Mossoró

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Massilon Leite, Virgulio Lampião e Sabino Gório, esse foi que sequestrou o fazendeiro e empresario Antonio Gurgel do Amaral nas terras de Caraubas/Felipe Guerra e pediu resgate milionario para a epoca

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No ano da invasão de Mossoró, um trecho da estrada férrea inaugurada em 1º de novembro de 1926, já havia serviço da rede de ferro que ligava Mossoró/São Sebastião (atual Governador Dix-Sept Rosado). O inverno era bom e a estrada de ferro progredia até Caraúbas, terra do velho Quinca Saldanha homem de respeito que tinha seus homens como Lampião..

Na capital do Oeste potiguar havia uma senhora, a Dona Bernadete é filha de Manoel Duarte, um dos heróis da resistência a Lampião em Mossoró responsável pela morte de Colchete com tiro certeiro no crânio, e baleou Jararaca quando foi salvar o amigo.

Na cidade circulavam três jornais: ‘O Correio do Povo’, o ‘Nordeste’, e ‘O Mossoroense’, este o mais antigo do Município, e um dos mais antigos do Brasil, fundado em 1872.

Mossoró, segundo Raul Fernandes, em 1927 competia com Natal, a capital do Estado. Enquanto esta tinha 30.600 habitantes, aquela possuía 20.300. 
Denominada “Capital do Oeste” era ligada ao litoral por uma estrada de ferro que se estendia até o povoado de São Sebastião, atual Dix-Sept Rosado, na direção Oeste, percorrendo quarenta e dois quilômetros, 

Em julho noticia a invasão de Apodi por Massilon, a 10 de maio, e a de Mossoró, a 13 de junho, por Lampião e seu bando.
Quando da invasão de Mossoró seu Manoel  Duarte levou a família para Tibau, e voltou para participar da resistência. Rodolpho Fernandes era compadre, padrinho Antônio Leite Duarte.

Nunca ouvi falar na história de Massilon ser apaixonado por Julieta, filha de Rodolpho.

Relato da filha: Papai ficou na casa de Rodolpho, na parte de norte (que dava para a Igreja de São Vicente) e havia outros na Igreja. Estes não alcançavam os cangaceiros postados na parede lateral da casa de Alfredo Fernandes, esquina com a Avenida Alberto Maranhão, mas apontaram Colchete que já estava com uma garrafa de querosene na mão para jogar nos fardos de algodão. Papai atirou em Colchete e Jararaca. Muita gente correu da luta.”

José Leite de Santana era pernambucano de Buíque, nascido no ano de 1901. Antes de entrar para o cangaço servia ao Exército Brasileiro, em Sergipe, quando desertou em razão de ter participado de insurreição militar contra o comando do quartel no qual servia na capital sergipana. No cangaço, devido sua fúria irascível, ganhou o apelido de Jararaca, mas não era tão perverso como os irmãos Ferreira, pois quando da marcha de lampião intuindo atacar Mossoró, protagonizou ato benevolente na localidade de Cantinho do Feijão, hoje município de Santa Helena (PB).

Ezequiel Ferreira, irmão mais novo de Virgulino Ferreira da Silva, destacava-se pela pontaria impecável, razão pela qual ganhou o apelido de Ponto-Fino.  Foi ele quem matou Raimundo Luiz, subdelegado e fundador da localidade. Depois do assassinato, Lampião arrastou punhal de setenta e cinco centímetros de lâmina para rasgar o ventre da viúva do desditado homem da lei. Queria saber como era a cara do filho de um “macaco” saído das entranhas. Jararaca intercedeu e evitou mais uma barbaridade que seria cometida naturalmente pelo “rei do cangaço”.

Jararaca sabia, como todos os cangaceiros, que o código dos bandidos permitia que um companheiro quando era morto àquele que estivesse mais próximo tinha o “direito” de desarvorá-lo, ou seja, retirar armas, munição e tudo de valor que o defunto carregasse.   Corajosamente, Jararaca se expôs até demais, intuindo ficar com os pertences de Colchete. O mesmo Manuel Duarte que estourou a cabeça do cangaceiro que buscava transformar em churrasco os defensores da trincheira do prefeito escalou novamente seu winchester calibre 44 e pipocou Jararaca pelas costas. O cangaceiro caiu em forma de cruz sobre o companheiro morto. 

Passaram-se uns dez minutos para que Jararaca recobrasse a consciência devido ao impacto da bala calibre 44 detonado por Manuel Duarte. Este notou que o intrépido bandoleiro havia se mexido, fazendo menção de correr. Novo tiro deflagrado por Manuel Duarte varou a coxa de Jararaca, tornando sua situação periclitante ao máximo, ao extremo dos extremos. Jararaca conseguiu se arrastar por que Manuel Duarte se deparou com outro cangaceiro atrevido. Dessa vez era Sabino Gório. O tiro deflagrado, o qual buscava a cabeça do homem de confiança de Marcolino Pereira Diniz, arrancou o chapéu do cangaceiro, dando chance a Jararaca para sair da linha de tiro e se proteger.

O cangaceiro clamou por ajuda, chamando Sabino e Massilon, os quais não lhe deram ouvidos, pois a meta naquele instante era salvar a própria pele. O tiroteio no centro de Mossoró deixou os cangaceiros absolutamente desnorteados, tanto é que na fuga um “cabra” da confiança de Isaías Arruda, conhecido por Bronzeado, foi sair para as bandas do caminho deUpanema (RN), a leste, enquanto o bando tomava a direção de Limoeiro do Norte (CE), a oeste.
Jararaca se arrastou penosamente até chegar aos trilhos da estrada de ferro, sendo preso no dia 14 de junho de 1927. Nesse ínterim, chegava em Mossoró uma volante paraibana, enviada pelo governador João Suassuna. Essa coluna militar era comandada pelo Sargento Clementino Quelé, o famoso “tamanduá vermelho”. O governador norte-riograndense depois presenteou João Suassuna com o punhal de Jararaca, como prova de gratidão pela atitude de enviar socorro à cidade que foi ameaçada pelos bandidos comandados por Lampião.  Mais tarde, Lampião e seus sequazes viriam o tamanho da besteira que tinham feito, pois uma coisa eles não sabiam que era a forma como os Lamartine de Faria levavam avante suas vinganças. A audácia dos cangaceiros em tentar atacar Mossoró não ia ficar por isso mesmo. Certa vez Vingt-un Rosado me disse que havia indagado a Juvenal Lamartine sobre o motivo por que tinha mandado matar todos os cangaceiros que haviam sido aprisionados e enviados para responder processo no Rio Grande do Norte. A resposta de Lamartine, segundo Vingt-un, foi curta e grossa: “Mandei matar, mandava de novo e só tenho pena dos que não pude mandar fechar para deixarem de serem cabras safados”. Essa resposta revelou como era o homem que foi responsável também pela morte do cangaceiro Francisco Pereira Dantas, talvez, tudo indica, devido sedução de uma sobrinha de Juvenal Lamartine em Serra Negra, a qual contava quando do defloramento a tenra idade de doze anos.

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MMndes e Mendes disse... Amigo Homero Cardoso: É lamentável que a minha Mossoró tão bela e hospitaleira, tenha feito uma morte tão cruel e violenta contra um ser humano. É claro que não devemos elogiar os malfeitores que tiram a tranquilidade de um povo, mas não podemos justiçá-los, uma vez que quem julga é o grande homem do universo, não o homem da terra, que não sabe justiçar ninguém. Eu lendo o seu maravilhoso texto, vi que as suas palavras se assemelham às do escritor e jornalista de Mossoró, Geraldo Maia. Texto seguinte: Diz Geraldo Maia, que no depoimento baseado que Pedro Sílvio de Morais, um dos integrantes da escolta que matou o cangaceiro, fez ao historiador Raimundo Soares de Brito (mossoroense, dizia o depoente: “- Pelas onze e meia horas da noite, de um luar claro e frio, do mês de junho de 1927, uma escolta composta de oficiais, sargentos e praças, conduziu em automóvel o bandido, dizendo que ele ia para Natal. No momento da saída e ao dar entrada no carro, Jararaca disse que tinha deixado as alpargatas na prisão, e pediu ao comandante para mandar buscá-las, pois não queria chegar na capital com os pés descalços. O tenente-comandante então disse que em Natal lhe daria um par de sapatos de verniz. Quando os automóveis pararam no portão do cemitério, Jararaca interrogou: "Mas isto aqui é o caminho de Natal?" Como resistisse descer do automóvel, um soldado, empurrando-o, deu-lhe uma pancada com a coronha do fuzil. No cemitério, mostraram-lhe uma cova aberta lá num canto, e um deles perguntou-lhe: "Sabe para que é isso?". Jararaca respondeu-lhe: "Saber de certeza não sei não. Nas, porém estou calculando. Não é para mim? Agora, isso só se faz porque me vejo nestas circunstâncias, com as mãos inquiridas e desarmadas! Um gosto eu não deixo para vocês: é se gabarem de que eu pedi que não me matassem. Matem! Matem que matam, mas é um homem! Fiquem sabendo que vocês vão matar o homem mais valente que já pisou neste..." Mas o Jararaca não teve tempo de dizer o que queria. Um soldado, por trás dele, deu-lhe um tiro de revólver na cabeça. Ele caiu e foi empurrado com os pés para dentro da cova.
Que maldades fizeram com o cangaceiro! Ele era desumano? Era. Mas não deviam ter feito tamanha atrocidade com o rapaz. Dizem que a minha Mossoró foi uma grande heroína. Mas eu peço desculpa aos meus conterrâneos. Dessa maneira! Jamais heroína. José Mendes Pereira - Mossoró - Rio Grande do Norte.
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TCU reprova contas de 189 gestores públicos do RN e ex-prefeito de Caraubas está na relação

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O Tribunal de Contas da União (TCU) reprovou as contas de 189 gestores públicos nos últimos oito anos. A informação foi divulgada em um relatório do tribunal que foi entregue à Justiça Eleitoral. Segundo o levantamento, os potiguares correspondem a 2,5% do total de contas rejeitadas.
O documento contém nomes de pessoas físicas que tiveram contas julgadas irregulares com trânsito em julgado, sem possibilidade de recurso, nos oito anos anteriores à realização das eleições a serem realizadas em outubro.
O TCU também denunciou que alguns nomes eram responsáveis por mais de uma conta e no caso do RN, foram registradas 270 contas reprovadas de 189 gestores nos últimos oito anos. Os municípios líderes deste ranking são Natal e Parnamirim. Na capital foram registradas 107 contas e 75 pessoas reprovadas e em Parnamirim foram 21 contas e 11 pessoas reprovadas. Mossoró teve 16 contas e 10 pessoas reprovadas.
Com a divulgação dos nomes, o Ministério Público Eleitoral pode solicitar ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) poderá a inviabilização de eventuais candidaturas. Mas o martelo só será batido pela Justiça Eleitoral, que pode declarar a inelegibilidade de um nome da lista.
Segundo o TCU, a relação poderá sofrer alterações até a data das eleições, uma vez que existem casos a serem julgados pelo tribunal.

Confira aqui a lista completa apenas com os potiguares.

ADEMAR FERREIRA DA SILVA 107.929.024-91RNMOSSORO014.345/2015-3Acordãos04/05/201804/05/2026   

Precatórios: Estado do RN poderá utilizar recursos de depósitos judiciais para efetuar pagamentos

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O Estado do Rio Grande do Norte poderá utilizar recursos de depósitos judiciais para o pagamento de precatórios, seguindo as disposições da Emenda Constitucional nº 99/2017. Foi assinado na manhã de hoje (26), contrato entre o Banco do Brasil e o Estado, tendo o Tribunal de Justiça como interveniente, para a operacionalização das transferências dos depósitos judiciais para a conta judicial do TJRN, responsável pelos pagamentos aos credores.

De acordo com o contrato assinado, o Estado poderá utilizar até 75% dos depósitos judiciais ou administrativos, em dinheiro, referentes a processos judiciais ou administrativos nos quais seja parte, incluindo suas autarquias, fundações e empresas estatais; e até 15% dos demais depósitos judiciais sob jurisdição do TJRN.

Agora, o Banco do Brasil fará o levantamento do montante desses recursos, os quais estarão disponíveis para o pagamento de precatórios.

Lampião passou em Caraubas/RN - Trilha de Lampião no RN. 91 anos de historia do cangaço


Capela de São Vicente foi ponto decisivo da resistência de Mossoró em 13 de junho de 1927 (Foto: reprodução)
Resumo da trilha de Lampião no RN
Na tardinha do dia 10 de junho de 1927 o grupo chegava na Vila Vitória, território que hoje pertence ao município de Marcelino Vieira. 
Fogo da Caiçara: o primeiro combate militar
A notícia de que o bando estava invadindo propriedades na Vila Vitória mobilizou a força militar. A polícia juntou homens para enfrentar os cangaceiros.
O agricultor Pedro Felix ouviu o pai contar como foi: “Muito tiro. Muito tiro. Chega assombrava o povo que só pensava em fugir”.
Não demorou para o bando chegar ao povoado de Boa Esperança, local onde hoje é o município de Antônio Martins. O ataque aconteceu em frente a igrejinha da comunidade onde acontecia a festa de Santo Antônio. “Em vez de recepcionar a banda de música para a novena do padroeiro os devotos foram surpreendidos com a chegada dos cangaceiros que bagunçaram as casas, saquearam o comércio, quebraram melancia na cabeça do dono e acabaram com a festa”, contou o historiador Chagas Cristovão.
Relatos dão conta de que na tarde do ataque o bando só foi embora depois que uma senhora implorou. “Atendendo ao pedido de Rosina Maria, que era da mesma terra de Lampião, o bando deixou o vilarejo e seguiu rumo a Mossoró.”, concluiu o historiador.
A casa que fica no sítio Baixio, no pé da Serra de Luís Gomes, pertencia a familiares dos cangaceiros Massilon Leite e Pinga-fogo.
A recepção durou pouco. Quando amanheceu os cangaceiros se embrenharam na caatinga. Galoparam por veredas, saquearam fazendas e fizeram prisioneiros. 
Na Fazenda Nova, onde hoje é o município de Major Sales, até o padrinho de Massilon, coronel Joaquim Moreira, foi sequestrado. Na fazenda vizinha de Aroeira, onde hoje é a cidade de Paraná, eles fizeram mais uma refém: a senhora Maria José foi levada pelo bando que seguia despistando a polícia e invadindo propriedades.
“Depois desses ataques na manhã do dia 10, o bando continuou subindo e praticando todo tipo de desordem”, lembrou.
O objetivo era evitar confrontos para não desperdiçar munição e nem perder homens, já que ainda tinha muito caminho até Mossoró.
O massacre
Eram altas horas da noite do dia 11 de junho quando o bando entrava na Vila de Lucrécia. Uma das casas invadidas na Fazenda Serrota continua preservada.
Caboré é um sítio que fica a poucos quilômetros da Fazenda. O prisioneiro teria sido levado por uma estrada de terra onde hoje é a RN 072. Os cangaceiros pediram dez contos de reis para poder soltar o fazendeiro. “Um grupo de mais de dez homens foi até lá pra tentar salvar Egídio, mas foi surpreendido por uma emboscada. Três homens acabaram mortos.”, relatou a pedagoga Antônia Costa.
O bando seguiu desafiando a caatinga. Os rastros de destruição ficavam pelas propriedades. Na manhãzinha do dia 12 eles entraram na Fazenda Campos, onde hoje é território de Umarizal (antiga Vila Gavião). Na casa grande, que estava abandonada pelos donos amedrontados, eles ficaram pouco tempo até pegarem a estrada de novo. Uma marcha que parecia não ter fim.
USOU UM ATALHO PELO SITIO CARNAUBINHA EM CARAUBAS PASSANDO EM SANTANA (Felipe Guerra/Caraubas) onde sequestrou um fazendeiro, e Sabino com Lampião exigiu resgate de 15 mil contos de réis para entregar seu Antonio Gurgel do Amaral, que estava num Chevrolet 1923 que tinha vindo pegar sua esposa que estava em Apanha-Peixe/Caraubas/RN.
Horas depois eles chegaram ao povoado de São Sebastião, hoje Governador Dix Sept Rosado. “Meu pai conta que Lampião passou na Estação de Trem e fez muita bagunça. Aí o povo do sítio era tudo no mato com medo. Meu pai mesmo dormiu muitas noites no mato, com medo”, relembra seu Maurilio Virgílio, aposentado de 75 anos que hoje mora pertinho da Estação alvo dos ataques.
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Lampião partiu para Mossoró onde invadiu porque o prefeito Rodolfo Fernandes não deu a quantia exigida pelo Capitão Virgulino. Arrepedeu-se em ter atacado uma cidade do porte de Mossoro que já havia Banco do Brasil e Correios. Perdeu homens de sua confiança na Chuva de Balas que desceu sobre o seu bando. 
Noventa e um anos depois, os resistentes já se foram, mas ficou o legado. Ter um herói na família é motivo de orgulho para muitos mossoroenses. Algumas figuras estavam na linha de frente e lideraram a defesa da cidade contra o bando de Lampião. Tenente Laurentino, por exemplo, organizou as trincheiras e montou o plano de resistência com o apoio dos civis, todos liderados pelo prefeito Rodolfo Fernandes.
De acordo com os registros da época, o confronto entre os moradores e o bando de lampião durou cerca de quarenta minutos. Quase 170 homens participaram da defesa da cidade e ficaram espalhados em 23 trincheiras no centro de Mossoró. Uma delas teve papel fundamental para o sucesso do combate: a torre da capela de São Vicente que era o ponto mais alto de Mossoró. Do local, os resistentes tinham uma visão privilegiada. 
Três homens ficaram na torre e surpreenderam os cangaceiros.
“Manoel Félix, Tel Teófilo e Manoel Duarte eram os três homens que estavam no Alto da Torre. A partir daí, eles começaram a informar que os cangaceiros estavam vindo do lado de cá, na lateral da capela. E nesse momento, eles passam a ser revidados e deixam de ser atiradores para se tornarem alvos”, explicou o historiador Kydelmir Dantas,.
Os homens que ficaram lá em cima não foram atingidos, mas as marcas dos tiros ainda permanecem no alto da torre. A capela que serviu de trincheira e guarda um dos maiores símbolos do combate de 13 de junho de 1927, dia em que Lampião e seu bando bateram em retirada de Mossoró.
Gruta onde Lampião foi morto em 28/-7/1938
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