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domingo, 30 de maio de 2021

País descobre mutação ‘híbrida’ do coronavírus que mistura variantes da Índia e do Reino Unido

O Ministro da Saúde do Vietnã, Nguyen Thanh Long, afirmou neste sábado 29 que o país detectou uma nova variante do coronavírus, uma mistura das variantes da Índia e do Reino Unido que se espalha rapidamente por via aérea.

Apesar de controlar a pandemia com sucesso nos últimos meses, com 6.386 casos e 47 mortes até o momento, o Vietnã agora está lutando contra um novo surto que se espalha mais rapidamente. Quase 3.600 pessoas foram infectadas em 31 das 63 províncias do país desde o final de abril, respondendo por mais da metade das infecções totais do país desde o início da pandemia.

“Após executar o sequenciamento de genes em pacientes recém-detectados, descobrimos uma nova variante que é uma mistura das variantes de Índia e do Reino Unido”, disse Nguyen Thanh Long. “Mais especificamente, é uma variante indiana com mutações que pertencem à variante do Reino Unido”, acrescentou. Ele ainda afirma que o Vietnã iria anunciar a descoberta da nova variante para o mundo em breve.

O Vietnã havia registrado anteriormente sete variantes do vírus: B.1.222, B.1.619, D614G, B.1.1.7 (a variante do Reino Unido), B.1.351, A.23.1 e B.1.617.2 (a variante indiana).

Policiais sofreram ao menos 200 ataques a tiro em ação no Jacarezinho, aponta laudo

Um relatório reservado da polícia fluminense apontou que os policiais civis que participaram da operação na favela do Jacarezinho sofreram pelo menos 200 ataques de criminosos. Segundo o estudo, os ataques a tiros teriam acontecido em mais de 60 pontos diferentes da comunidade. A operação realizada em 6 de maio resultou na morte de 28 pessoas, sendo 27 suspeitos de ligação com o tráfico de drogas e um membro da Polícia Civil, e é considerada a ação mais letal da história do Rio de Janeiro.

Os agentes de segurança afirmam que foram atacados e responderam à ação criminosa. De acordo com eles, não aconteceram execuções sumárias, como relatam moradores e testemunhas. A polícia fluminense decretou sigilo sob as investigações por prazo de cinco anos. Isso está sendo questionado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro. A polícia alega que um eventual vazamento de informações da investigação poderia prejudicar o andamento da apuração.

O MP do Rio, por sua vez, não descarta a possibilidade de ouvir os policiais que participaram da operação e acionar a Justiça para ter acesso detalhado às investigações da ação. O Ministério Público também segue uma apuração autônoma e independente para apurar o caso. O sigilo sob as operações da polícia vale também para todas as intervenções que aconteceram durante a pandemia de Covid-19, especialmente após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de regra a atuação em áreas carentes, favelas e comunidades. Foram mais de 500 operações desde meados do ano passado, sendo que o próprio MP já abriu mais de 40 investigações. Nenhuma delas foi finalizada até o momento.

Jovem Pan

Protestos contra Bolsonaro só tem baixaria da mundiça

 

Em protesto realizado neste sábado (29) no Rio de Janeiro (RJ), manifestantes utilizaram uma escultura representando a cabeça do presidente Jair Bolsonaro.

Enquanto uma das pessoas do pequeno grupo segurava o objeto, outra abaixou as calças e esfregou as nádegas “nas ventas”, como se diz no popular, do “presidente”.

Nas imagens que circulam pelas redes sociais ainda escreveram na legenda que “é tudo pelo Brasil”.

Manifestação contra Bolsonaro em Teresina-PI tem nudez em frente à Igreja São Benedito

Durante o protesto contra Bolsonaro realizado neste sábado (29) em Teresina(PI), chamou a atenção a forma como uma mulher resolver se manifestar.

Nua, amarrada, e com uma fruta na boca, ela estava sobre uma mesa com cartazes que indicavam o “cardápio do dia”, em frente à Igreja São Benedito, no centro da capital piauiense, local escolhido pelos manifestantes para realização do ato.


Queiroga: É preciso ‘tranquilizar a população’ para enfrentar crise sanitária da Covid-19

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, defendeu neste sábado (29) que o país concilie “a saúde com a retomada da economia”.

Em discurso na cidade de Iguape, no interior de São Paulo, o ministro afirmou ser preciso “tranquilizar a população brasileira para que ela possa conosco enfrentar esse desafio sanitário”.

“Vou para o Recife e vou visitar a região do agreste pernambucano, que teve um aumento de casos uma pressão sob o sistema de saúde, e nós vamos levar concentradores de oxigênio para socorrer aquela região”, explicou.

O estado de Pernambuco e outras duas unidades da federação foram alvos de um recurso do presidente Jair Bolsonaro, no STF (Supremo Tribunal Federal), contra as medidas de restrição de mobilidade que visam reduzir a curva de contágio.

Na ação proposta pela AGU (Advocacia-Geral da União), o governo sustenta que Pernambuco, Rio Grande do Norte e Paraná impuseram regras que “não se compatibilizam com preceitos constitucionais inafastáveis, como a necessidade de supervisão parlamentar, a impossibilidade de supressão de outros direitos fundamentais igualmente protegidos pela Constituição e a demonstração concreta e motivada de que tais medidas atendem ao princípio da proporcionalidade”.

Em audiência pública na Câmara dos Deputados, na quarta-feira (26), Queiroga falou sobre a “preocupação” com a terceira onda e associou um eventual aumento de casos à flexibilização de medidas impostas por prefeitos e governadores para conter o avanço do vírus.