Lula já era. Merval Pereira resumiu perfeitamente o efeito do depoimento de Antonio Palocci:
“Após o depoimento de Antonio Palocci, com todas as barbaridades
sobre a relação de Lula com a Odebrecht, acabou a brincadeira para o
ex-presidente; não há mais como insistir na história de que todos o
perseguem. Se Palocci contou tudo isso no
depoimento ao juiz Sergio Moro, imagina-se que terá mais a contar quando
fizer a delação premiada, que é onde quer chegar.”
O Anagonista
Palocci: ‘pacto de sangue’
O Emílio [Odebrecht] abordou Lula no final de 2010. Não foi pra oferecer alguma coisa. Foi pra fazer um pacto, que eu chamei de pacto de sangue. Que envolvia um presente pessoal, que era um sítio.
Envolvia o prédio de um museu pago pela empresa. Envolvia palestras pagas a R$ 200 mil, fora impostos, combinadas com a Odebrecht. E envolvia uma reserva de R$ 300 milhões.
Declaração de Antônio Palocci.