O
Ministério Público Federal, por meio de suas sedes estaduais, promete
desencadear ações contra 32 deputados federais e oito senadores que
aparecem nos registros oficiais como sócios de emissoras de rádio ou TV
pelo país.
Entre os alvos da iniciativa inédita - lançada com aval do
procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e coautoria do Coletivo
Intervozes -, estão alguns dos mais influentes políticos do país, como os
senadores Aécio Neves (MG), presidente do PSDB, Edison Lobão (PMDB-MA),
José Agripino Maia (DEM-RN), Fernando Collor de Mello (PTB-AL), Jader Barbalho (PMDB-PA) e Tasso Jereissati (PSDB-CE).
Na Câmara, devem ser citados deputados como Sarney Filho (PV-MA),
Elcione Barbalho (PMDB-PA), ex-mulher de Jader, Rodrigo de Castro
(PSDB-MG) e Rubens Bueno (PR), líder do PPS na Casa. No Ministério das
Comunicações, todos eles constam como sócios de emissoras.
Sócio de uma rádio e uma TV em Natal, outra rádio em Mossoró (RN) e uma terceira em Currais Novos (RN), Agripino disse que todas são herança de seu pai, o ex-governador Tarcísio Maia.
“Não foram concessões dadas a mim. É uma questão nova para o Judiciário. Além disso, minha participação é minoritária (ele divide as emissoras com a mãe e dois irmãos)”, disse à Folha de São Paulo.
Agripino diz que concessão é herança do pai
Outros quatro parlamentares também confirmaram que são sócios de emissoras: Aníbal Gomes (PMDBCE), Domingos Neto (ProsCE), Felipe Maia (DEMRN) e José Agripino (DEMRN).Sócio de uma rádio e uma TV em Natal, outra rádio em Mossoró (RN) e uma terceira em Currais Novos (RN), Agripino disse que todas são herança de seu pai, o ex-governador Tarcísio Maia.
“Não foram concessões dadas a mim. É uma questão nova para o Judiciário. Além disso, minha participação é minoritária (ele divide as emissoras com a mãe e dois irmãos)”, disse à Folha de São Paulo.