CBN Noticias plugada diretamente com ReporterGM7

quarta-feira, 25 de março de 2020

Gripe espanhola: caipirinha é inventada como remédio, morte do presidente do Brasil e de 50 milhões


(imagem: A primeira página da Gazeta de Notícias mostra o caos no Rio de Janeiro dominado pela gripe espanhola - Biblioteca Nacional)
Em 1918, gripe espanhola espalhou morte e pânico, matou o presidente, fez escolas aprovarem todos os alunos e levou à criação da caipirinha. 
 Parece filme de terror. Cadáveres jazem na porta das casas, atraindo urubus. O ar é fétido. Os raros transeuntes andam a passos ligeiros, como se fugissem da misteriosa doença. Carroças surgem de tempos em tempos para, sem cuidado ou deferência, recolher os corpos, que seguem em pilhas para o cemitério.
— Por toda parte, o pânico, o assombro, o horror! — exclama o deputado Sólon de Lucena (PB).
 
Nota do jornal A Noite critica a prefeitura do Rio por forçar cidadãos comuns a enterrar cadáveres durante a epidemia de 1918 (imagem: Biblioteca Nacional)
Como os coveiros, em grande parte, estão acamados ou morreram, a polícia sai às ruas capturando os homens mais robustos, que são forçados a abrir covas e sepultar os cadáveres. Os mortos são tantos que não há caixões suficientes, os corpos são despejados em valas coletivas e o trabalho se estende pela madrugada adentro.
— Esse grande flagelo parece zombar da fortaleza física do homem e deixa como rastro um número extraordinário de mortos e um exército de combalidos entregues à fraqueza, ao depauperamento, à quase invalidez — afirma o senador Jeronymo Monteiro (ES).
O filme de terror ocorreu em 1918, quando a gripe espanhola invadiu o Brasil. A violenta mutação do vírus da gripe veio a bordo do navio Demerara, procedente da Europa. Em setembro desse ano, sem saber que trazia o vírus, o transatlântico desembarcou passageiros infectados no Recife, em Salvador e no Rio de Janeiro.

Jornal do Recife noticia a chegada do Demerara à capital pernambucana em 9 de setembro de 1918: sem saber, navio carrega o vírus da gripe espanhola (imagem: Biblioteca Nacional)

No mês seguinte, o país inteiro já está submerso naquela que até hoje é a mais devastadora epidemia da sua história.
A gripe espanhola, como indicam os discursos acima, domina os debates do Congresso Nacional. As falas dos parlamentares integram o acervo histórico do Arquivo do Senado e do Arquivo da Câmara, em Brasília, e mostram como o Brasil de 1918 se comportou diante da doença.
Assim como outros prédios públicos do país, o Senado e a Câmara, no Rio (que tem o status de Distrito Federal), passam vários dias fechados. Não há funcionários suficientes para tocar as atividades burocráticas no auge da epidemia. Muitos convalescem e outros tantos morreram.

Documento histórico do Arquivo do Senado mostra que dois funcionários da Casa morreram em dezembro de 1918 em decorrência da gripe espanhola (imagem: Arquivo do Senado)
 Após vários dias combalido, o senador Paulo de Frontin (DF) é recebido com festa na volta ao Senado.
— Tendo sido também vítima da espanhola e seriamente, Sua Excelência está aí rijo, cumprindo seus deveres com aquela atividade rara que todos lhe reconhecemos — diz, num discurso de boas-vindas, o senador Victorino Monteiro (RS).
Nem mesmo o presidente da República é poupado. Rodrigues Alves, eleito em março de 1918 para o segundo mandato, cai de cama “espanholado” e não toma posse. O vice, Delfim Moreira, assume interinamente em novembro, à espera da cura do titular. Rodrigues Alves, porém, morre em janeiro de 1919, e uma eleição fora de época é convocada.
Entre as vítimas ilustres, também figura Olympio Nogueira, estrela do teatro e da música no Rio, bem no auge da carreira.

"O presidente eleito Rodrigues Alves e o galã Olympio Nogueira foram algumas das vítimas ilustres da gripe espanhola"

— Todas as classes, desde os humildes trabalhadores até aqueles que gozam do maior conforto na vida, foram alcançados pelo flagelo terrível, que bem parece universal — constata o deputado Sólon de Lucena. — Dir-se-ia que a morte, não satisfeita com a larga messe de vidas ceifadas nos campos de batalha europeus, quis, na sua ânsia de domínio, estender até nós os seus tentáculos.
Lucena (avô de Humberto Lucena, que seria senador nas décadas de 1980 e 1990) se refere à Primeira Guerra Mundial. Em outubro e novembro de 1918, as manchetes dos jornais brasileiros se alternam entre a gripe espanhola no país e as negociações de paz na Europa. É justamente o vaivém de soldados que faz o vírus mortal tocar todos os cantos do planeta.



Em todo o Brasil, os hospitais estão abarrotados. As escolas mandaram os alunos para casa. Os bondes trafegam quase vazios. Das alfaiatarias às quitandas, das lojas de tecido às barbearias, o comércio todo baixou as portas — à exceção das farmácias, onde os fregueses disputam a tapa pílulas e tônicos que prometem curar as vítimas da doença mortal.
— Nos subúrbios do Rio de Janeiro, as ruas ficam cheias de cadáveres porque as famílias ficam com medo de serem infectadas pelos mortos dentro de casa. Além disso, a medida facilita o trabalho de remoção das carroças da limpeza pública — explica a médica e historiadora Dilene do Nascimento, da Casa de Oswaldo Cruz.

Nos jornais do Rio, são frequentes as notícias de mortos em putrefação dentro de casa (imagem: A Noite/Biblioteca Nacional)
Os parlamentares apresentam uma série de projetos de lei com o objetivo de, em diferentes frentes, combater a doença e amenizar seus efeitos. Uma das propostas determina a aprovação automática de todos os estudantes brasileiros, sem a necessidade dos exames finais.
Citando sua própria experiência como professor da Escola Politécnica (atual escola de engenharia da UFRJ), o senador Paulo de Frontin defende o projeto:
— O momento em que se exige do estudante o máximo esforço são os últimos três meses do ano letivo, quando ele se prepara para o exame final. Exatamente nessa época, grande parte dos alunos foi atacada pela epidemia reinante e muitos falecerem. Na Escola Politécnica, choramos a perda de mais de um. Aqueles que se salvaram estão em uma convalescença que se pode considerar longe de ser completa.
O senador Mendes de Almeida (MA), dono da Escola Técnica de Comércio Cândido Mendes (hoje Universidade Cândido Mendes), no Rio, acrescenta:
— Só na minha escola, mais de 35 professores não têm podido dar as suas aulas por motivo de saúde.
Como 1918 já está chegando ao fim, o presidente interino Delfim Moreira acha mais prudente não esperar as votações do Senado e da Câmara e baixa em dezembro um decreto batendo o martelo de uma vez: aluno nenhum repetirá o ano letivo.

Em anúncio de jornal, importadora de carros aproveita epidemia e alerta sobre os riscos de viajar de bonde (imagem: O Paiz/Biblioteca Nacional)

Em outra linha, o deputado Celso Bayma (SC) redige um projeto de lei ampliando em 15 dias o prazo para o pagamento das dívidas que vencem em plena epidemia. De acordo com ele, a moratória é necessária porque muitos comerciantes baixaram as portas, deixaram de lucrar e, por tabela, ficaram impossibilitados de honrar seus compromissos com bancos e outros credores.
— Os que vivem estes dias angustiosos sabem que a capital do país [Rio] tem necessidade de feriados, o mesmo sucedendo com a praça de São Paulo. Por esse meio, poderão os negociantes encobrir a situação aflitiva em que se encontram — acrescenta Bayma, sem, contudo, conseguir a aprovação do projeto.
Faltam estatísticas confiáveis a respeito das vítimas no Brasil. Mesmo assim, não há dúvidas de que a epidemia é avassaladora. O gráfico de óbitos anuais da cidade de São Paulo mostra um salto gritante quando chega 1918. Num único dia, o Rio chega a registrar mil mortes.
A devastação também pode ser dimensionada pelas ausências na eleição para o Senado ocorrida apenas na cidade do Rio em novembro de 1918. A capital tem 36 mil eleitores registrados, mas apenas 5 mil vão às urnas. Na eleição presidencial de oito meses antes, como comparação, 22 mil cariocas votaram.
— A eleição de senador foi uma eleição sem eleitorado. Tanto vale dizer, não foi uma eleição — critica o senador Francisco Sá (CE), tentando, sem sucesso, anular a votação.

Órfã da epidemia: jornal A Noite conta história de menina de 3 anos que foi deixada na Santa Casa do Rio para adoção, após seus pais terem morrido de gripe espanhola (imagem: Biblioteca Nacional)

O Governo proíbe as aglomerações públicas. Os teatros e os cinemas, além de lacrados, são lavados com desinfetante. Pela primeira vez, as pessoas ficam proibidas de ir aos cemitérios no Dia de Finados — não só para evitar as multidões, mas também para impedir que se veja o estoque de corpos insepultos.
— O que vemos são acontecimentos funestos, uma verdadeira hecatombe — resume o deputado Azevedo Sodré (RJ).
Os jornais estão repletos de anúncios de remédios milagrosos que se dizem capazes de prevenir e de curar a gripe. A oferta vai de água tônica de quinino a balas à base de ervas, de purgantes a fórmulas com canela. A procura é tão grande que as farmácias se aproveitam da situação e levam os preços às alturas. No Rio, a prefeitura reage tabelando o preço dos remédios.

De xaropes a supositórios: charge da revista Fon Fon critica oferta de remédios que prometem milagres contra a gripe espanhola (imagem: Biblioteca Nacional)

Na cidade de São Paulo, a população em peso recorre a um remédio caseiro: cachaça com limão e mel. Em consequência, o preço do limão dispara, e a fruta some das mercearias. De acordo com o Instituto Brasileiro da Cachaça, foi dessa receita supostamente terapêutica que nasceu a caipirinha. Coincidência ou não, uma das peças de maior sucesso em São Paulo em 1918 se chama A Caipirinha.
— A verdade é que a gripe não tem cura — diz o médico Lybio Martire Junior, presidente da Sociedade Brasileira de História da Medicina. — Diante de uma doença mortal nova e da falta de informação, a população fica apavorada e acredita em qualquer promessa de salvação. Até hoje é assim. Basta lembrar os primórdios da Aids.
A epidemia escancara uma deficiência grave do Brasil: em termos de saúde, os pobres estão ao deus-dará. Não há hospitais públicos. Não é raro que as pessoas, assim que se descubram “espanholadas”, busquem socorro nas delegacias de polícia. Quem, aos trancos e barrancos, presta alguma assistência à população carente são instituições de caridade, como as santas casas e a Cruz Vermelha.
— As famílias ricas são menos atingidas do que as famílias pobres porque se refugiam em fazendas no interior do país, mantendo distância do vírus — conta o historiador Leandro Carvalho, professor do Instituto Federal de Goiás e autor de dois estudos sobre a epidemia de 1918.
Dada a multidão que morre todos os dias, começa a correr no Rio a história de que a Santa Casa de Misericórdia, para abrir novos leitos, acelera a morte dos doentes em estado terminal. Isso se daria por meio de um chá envenenado administrado aos pacientes na calada da noite. Nasce, assim, a lenda do “chá da meia-noite”. Os jornais apelidam o hospital de “Casa do Diabo”.
O deputado Azevedo Sodré fica indignado com a campanha de difamação:
— O povo, não sabendo a quem incriminar pela desgraça que o ferira e pelo abandono em que se achou, revoltou-se contra a Santa Casa de Misericórdia, que representa quase toda a assistência pública desta capital. O povo parece não saber que a Santa Casa, afora um subsídio pequeno que lhe concede o governo, vive do favor do público, desse espírito de filantropia tão vivo no seio da nossa população.
No auge da crise, prefeitos e governadores se dão conta de que não podem permanecer de braços cruzados. Com certo atraso, distribuem remédios e alimentos, improvisam enfermarias em escolas, clubes e igrejas e convocam médicos particulares e estudantes de medicina.
No âmbito federal, o que existe é a Diretoria-Geral de Saúde Pública, subordinada ao Ministério da Justiça, mas com atuação bastante tímida, cuidando apenas da barreira sanitária dos portos e da higiene da capital do país.
O deputado Sodré afirma que a culpa da epidemia não é da Santa Casa, mas sim da Diretoria-Geral da Saúde Pública, por ter subestimado as notícias da gripe espanhola no exterior e não ter imposto quarentena aos navios vindos de fora, como o Demerara.
— Mesmo dias depois, ao irromperem os primeiros casos no Brasil, reinava em nossa repartição sanitária a mesma ignorância máxima. Presenciamos uma quase falência dos nossos serviços de higiene e assistência públicas.
Sodré, então, apresenta um projeto de lei que promoveria a diretoria a Ministério da Saúde Pública.
— Salvemos ao menos as aparências. Se ao Governo não sorri a ideia de um Ministério da Saúde Pública, que nos diga o que pretende fazer, para que nós, o Congresso Nacional, inteirados do seu desejo, nos movamos, discutamos e resolvamos consoante as nossas funções no sistema representativo que rege o país.
Apesar dos apelos, o projeto não avança. De qualquer forma, o susto da gripe espanhola faz o Governo se mexer. Um ano mais tarde, na virada de 1919 para 1920, o Congresso Nacional aprova e o presidente Epitácio Pessoa sanciona uma decisiva reforma na estrutura federal de saúde.
A acanhada diretoria cresce, ganha responsabilidades e é rebatizada de Departamento Nacional de Saúde Pública. O novo departamento atua no combate à lepra, à tuberculose, à malária e às doenças venéreas. O escopo agora é nacional.
Assim, de forma indireta, a gripe espanhola planta tanto a semente do Ministério da Saúde, que surgirá em 1930 (como Ministério dos Negócios da Saúde e da Educação Pública), quanto a do Sistema Único de Saúde (SUS), que será previsto na Constituição de 1988.  
Do mesmo modo abrupto com que chega ao Brasil, a gripe espanhola desaparece repentinamente. Em dezembro, já são raros os contágios. Foram tantas as pessoas infectadas entre setembro e novembro que o vírus praticamente não tem mais a quem atacar.
Enfim terminado o filme de terror, os cariocas usam o Carnaval de 1919 como forma de exorcizar o fantasma da gripe espanhola. O Rio assiste, nos bailes e nos blocos de rua, àquela que talvez seja a folia mais desenfreada de que se tem notícia na cidade. Das marchinhas aos carros alegóricos, o tema da festa é um só: o “chá da meia-noite” — que não bota medo em mais ninguém
  
Reportagem por Arquivo S
Ricardo Westin, da Agência Senado
Com pesquisa do Arquivo do Senado

RESUMO DO DISCURSO do Bolsonaro.

Resultado de imagem para RESUMO DO DISCURSO do Bolsonaro.
1. Pessoas que não são grupos de risco devem voltar ao trabalho para o país não falir. 
2. Mas, quem é grupo de risco (pessoas acima de 60 anos, gestantes, com baixa imunidade, pressão alta, diabéticos, com câncer, etc), deve permanecer em isolamento. 
MÁ INTERPRETAÇÃO QUE EU NOTEI ENTRE AS PESSOAS: 
1. Algumas pessoas acharam que ele disse pra todo mundo voltar, o que não é verdade. 
2. Algumas pessoas não entenderam a referência sobre a gripe, pois não acompanham o Twitter, nem a pessoa que Bolsonaro citou que falou a mesma coisa, que no caso é o Drauzio Varella. Enfim, é algo que não acrescenta nada ao discurso. OU SEJA - saudáveis trabalhando. - grupos de risco isolados. POR QUÊ? - senão o país vai quebrar. - alguns governadores já estão fechando suas cidades e não estão nem deixando entrar comida. - alguns outros governadores mandaram saquear distribuidoras de remédios. - o caos vai se instalar com o pânico e histeria. Faça a sua parte, mantenha os amigos bem informados. 
Blog:
Se puder ficar e casa fique, mas se optar pelo trabalho e tiver bem de saude vá. Acima de tudo, preserve o idoso, eles precisa de mais cuidados que todos os jovens e crianças

OAB-RN pede que serviços básicos a população não sejam cortados

Em meio à pandemia do novo coronavírus, a Ordem dos Advogados do Brasil no Rio Grande do Norte requereu às operadoras telecomunicações, energia e a água que, durante o prazo de 90  dias, mantenha ininterruptos os fornecimentos de água e luz e os acessos à telefonia e internet, ainda que os consumidores não possam pagar pelos serviços no período.
Os ofícios foram encaminhados às operadoras Cabotelecom, Vivo, Cosern e à Companhia de Água e Esgoto do Rio Grande do Norte (CAERN).

Observar as mudanças no tempo: Quarentena = 40


● 40 dias durou o dilúvio
● 40 anos durou o Êxodo, (O povo de Deus que caminhava para a Terra  prometida)

● Jesus foi tentado depois de 40 dias de jejum,


● após a sua crucificação, Cristo apareceu aos seus discípulos durante 40 dias.

● 40 dias são os dias que se recomendam à mulher para repousar depois de ter dado à luz.
 
Muito bem, eu sei que a quarentena a que o governo manda, pode ou não ser literalmente 40 dias, mas o número 40 especificamente na Bíblia chama muito a minha atenção:

Teólogos afirmam que o número 40 representa "mudança", é o tempo de preparação de uma pessoa ou povo para dar uma mudança fundamental, algo vai acontecer depois destes 40 dias.

Mas o que de bom e impactante, vai acontecer nesses dias em que permaneceremos em casa?!

Os rios  estão se limpando,
a vegetação está crescendo,
os ares estão limpos por causa de menos poluição, menos roubos,
menos assassinatos ,
a terra está em descanco pela primeira vez em muitos anos.

Na Bíblia, toda vez que aparece o número 40 há uma "mudança" então se nos mandarem para quarentena, aproveite com os seus, e voltem ao altar familiar juntos, conversem mais, brinquem mais, cuidem-se... será de muita bênção, e verão as mudanças que Deus pode agir em você e em sua casa.

Analisando que estamos no ano de 2020 que é representado assim: 20 + 20 = 40 ;
Podemos acreditar que verdadeiramente é um ano de grandes mudanças e que seja como Deus quiser.
Oremos, louvemos, meditemos e amemos com a esperança Naquele em quem tudo pode; o Rei dos reis e Senhor dos senhores.

"O que precisa ser feito? Botar esse povo pra trabalhar. Preservar os idosos"

Se tivermos problemas, como deveremos ter, como saques a supermercados, o vírus continuará entre nós também. O vírus não vai embora. Vamos ficar com o caos e o vírus, juntos. O que precisa ser feito? Botar esse povo pra trabalhar. Preservar os idosos. Preservar aqueles que têm problemas de saúde. Mas nada além disso. Caso o contrário o que aconteceu no Chile vai ser fichinha perto do que aconteceu no Brasil. Todos nós pagaremos um preço que levará anos pra ser pago, se é que o Brasil não possa ainda sair da normalidade democrática que vocês tanto defendem".

Bolsonaro reforçou ainda as críticas aos governadores e prefeitos que adotaram a quarentena —entre eles o governador de São Paulo, João Doria, que embora ele não tenha citado nominalmente, vem criticando indiretamente há dias.  
"O que estão fazendo no Brasil alguns poucos governadores e alguns poucos prefeitos é um crime. Eles estão arrebentando com o Brasil. Estão destruindo empregos." O presidente brasileiro elogiou o mandatário dos EUA, Donald Trump, que disse estar seguindo uma postura semelhante a adotada por ele. "Eu queria que esse vírus não matasse ninguém, mas outros vírus mataram mais e não teve essa comoção toda".

Pouco antes da entrevista, o presidente defendeu em seu Twitter a reabertura do comércio, em meio à pandemia de coronavírus, que já infectou 2.201 pessoas e matou 46 no Brasil. “38 milhões de autônomos já foram atingidos. Se as empresas não produzirem não pagarão salários. Se a economia colapsar os servidores também não receberão”, escreveu o presidente.

É verdade o que o presidente está falando ai 👆🏻 se as pessoas não voltarem a trabalhar o país vai virar um caos. vai faltar alimentos, combustíveis, remédios e tudo mais. os velhos é que tem que ficar em casa.

Caern reedita campanha de negociação de débitos

A Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) está abrindo novo período da campanha de renegociação de débitos em atraso com as condições especiais que facilitam a regularização das contas de usuários inadimplentes. 
O prazo já está valendo a partir desta quinta-feira (26) e vai durar enquanto estiver em vigor o decreto do Governo do Estado estabelecendo estado de calamidade pública no Rio Grande do Norte.
Diante do quadro excepcional enfrentado por todos, não haverá atendimento presencial para as negociações. 
O cliente deve utilizar os canais virtuais oferecidos pela companhia, como a Agência Virtual (agencia.caern.com.br) e o aplicativo Caern Mobile.

Coronavírus: India tem 519 casos confirmados com 10 mortes

A  partir desta quinta-feira(26), a India impõe ao seu povo isolamento de 1,4 bilhão em todo o país. A India é o 2º pais mais populoso do planeta, perdendo só para a China
É o maior isolamento naquele país de todos os tempos.

População. 1, China, 1,433,783,692. 2, Índia, 1,366,417,756. 3, Estados Unidos, 329,064,917. 4, Indonésia, 270,625,567. 5, Paquistão, 216,565,317.

Brasil tem 46 mortes pela COVID-19 e 2.201 casos da doença

O Ministério da Saúde atualizou o número de casos do novo coronavírus do Brasil: 
são agora 2.201 casos e 46 mortes causadas pela COVID-19 em todo o país desde esta quarta-feira(24), às 18:38min.