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segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Uma delação de Geddel mete medo até em defunto

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Aliados de Temer disseram a políticos e investidores que ainda não definiram uma estratégia para a votação da segunda denúncia por motivo pragmático. O tempo, dizem, agora conta a favor do presidente.

Segundo eles, não faria sentido afastar o peemedebista para promover uma eleição indireta em março ou abril de 2018, em meio aos preparativos para o pleito regular em outubro.

O medo de ficar isolado: O beijinho na testa de Gilmar na ministra


Em que pese a cena explícita de carinho de Gilmar Mendes beijando a cabeça da presidente Cármen Lúcia ao final da sessão em que o STF decidiu enviar à Câmara dos Deputados a denúncia contra Michel Temer, o placar de nove a um a favor da medida também indica tendência do ministro a ficar mais isolado entre os seus colegas.

O pensamento comum ali é que as posições extremadas de Mendes acabam por afetar a imagem da Casa. Há 15 anos no tribunal, o único ministro com quem Gilmar não se chocou até hoje foi com o decano Celso de Mello.

Para barrar nova denúncia partidos querem mais cargos


A chegada da nova denúncia contra Michel Temer à Câmara acirrou disputas por cargos e levou o presidente a se envolver com os casos mais sensíveis. O ex-deputado Valdemar Costa Neto (SP), cacique do PR e condenado no mensalão, disse a Temer que o partido acha pouco o Ministério dos Transportes e quer a Secretaria de Portos também.

Para atendê-lo, o presidente teria que desalojar um apadrinhado do senador Jáder Barbalho (PMDB-PA), coisa que Temer prefere evitar.

Imitando Lula: "O Mar "Canal" de Minas é a saida para exportação", disse Bolsonaro em proposta

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O deputado Jair Bolsonaro disse: se for eleito presidente da República, o Brasil vai explorar suas riquezas – “quem sabe até abrindo uma saída para o mar para Minas Gerais”.
Para que?

Minas exporta minério de ferro em grandes quantidades, já exportou ouro até provocar inflação em Portugal, exporta manganês. Não tem saída própria para o mar, mas utiliza os portos de outros Estados, sem precisar cavar um rio salgado para chamar de seu.

Presidencia 2018: Quem com quem?


João Dória e Geraldo Alckmin, um dos dois sai pelo PSDB. 

Lula não deve sair, mas não se sabe quem ele escolherá para substituí-lo. (Gleisi, Haddad ou Coutinho?). 

Álvaro Dias é candidato pelo Podemos, novo nome do PTN

Joaquim Barbosa é disputado por vários partidos, já que, imagina-se, tem bom potencial eleitoral.

Henrique Meirelles é do PSD; se sua política econômica continuar dando certo, pode ser o candidato do Governo (ele ou Paulo Rabello de Castro, presidente do BNDES). 

Ciro Gomes gostaria de ser o candidato de Lula, mas é difícil. Existe a possibilidade de sair com um bom nome

Carlos Ayres Britto, ex-presidente do Supremo, não tem partido nem voto. Mas traria respeitabilidade à eleição.

E a Marina Silva? Passou sua vez?

Ainda não dá para saber nem quem será candidato, quanto mais as possibilidades de vitória de cada um: falta um ano para as eleições.

(XRP)

Inquérito: José Agripino fora. Felipe Maia dentro


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O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o arquivamento de investigação sobre o presidente do DEM, senador Agripino Maia (RN). pelo suposto recebimento de “vantagens não contabilizadas” da Odebrecht, no valor de R$100 mil, para sua campanha ao Senado em 2010.

Em parecer, o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot considerou que, por ter 72 anos, Agripino teve a punição extinta, em razão da prescrição.

Mas o inquérito ainda continua em tramitação para o filho do senador, o deputado Felipe Maia (DEM-RN), que teria participado da transação.

“Arquive-se o inquérito quanto ao Senador José Agripino Maia, ante a ocorrência da prescrição da pretensão punitiva do Estado”, despachou o ministro.

O caso saiu da Operação Lava Jato por não ter relações com desvios na Petrobras e por isso foi encaminhado, por sorteio, do ministro Edson Fachin para análise de Lewandowski.

PT só expulsa corrupto que delatar esquemas

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A postura do PT diante de escândalos de corrupção é seletiva. 

O Partido protege o ex-presidente Lula, Dirceu, Genoíno, Vaccari, João Paulo Cunha, Gleisi Hoffman e demais membros da casta alta envolvidos em escândalos de corrupção.

Já o senador Delcídio Amaral e o ex-ministro Antônio Palocci, que confessaram os crimes e delataram ex-companheiros, não contam com a regalia.

Amaral saiu para não enfrentar a Comissão de Ética da sigla.

Já Palocci enfrenta processo de expulsão.

Senado e Câmara corre contra o tempo para votar reforma eleitoral


As próximas semanas serão decisivas para a definição da reforma política no Congresso. O Senado analisa novas regras para o financiamento das campanhas, enquanto a Câmara discute o fim das coligações nas eleições proporcionais e uma cláusula de barreira para que as legendas tenham acesso ao fundo partidário e ao tempo de rádio e TV. Para valer nas eleições de 2018, as duas propostas precisam ser aprovadas nas duas Casas até o dia 7 de outubro.

Na próxima terça-feira (26), os senadores devem votar o Projeto de Lei do Senado (PLS) 206/2017, do senador Ronaldo Caiado (DEM-GO). 

O texto cria o Fundo Especial de Financiamento de Campanha e acaba com a propaganda partidária e com o horário eleitoral gratuito no rádio e na TV. Pela proposta original, o dinheiro da compensação fiscal que a União paga às emissoras pela veiculação desses programas seria repassado ao fundo.

Afinados: Lula, Jucá, o PT e o Fundo Eleitoral

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Quem assistiu a sessão do Senado na noite da quarta-feira (20) no mínimo ficou com uma pulga atrás da orelha. Estava em debate mais uma artimanha de Romero Jucá para ressuscitar o tal fundo público para bancar a campanha eleitoral.

Jucá ciscou daqui e dali, tirou o dinheiro público com uma mão e repôs com a outra. A grana subtraída da Educação, Saúde, Segurança… apenas mudaria de rubrica. Se o desfalque é no Orçamento, ou nas emendas de bancadas parlamentares impositivas com os mesmos fins, o resultado é igual. Pura magia.

O Senado inteiro entendeu a manobra. No encaminhamento da votação, cinco de cada lado, quem se alinhou a Jucá: os petistas induzidos por Lula, Gleisi Hoffmann, Lindberg Farias e Humberto Costa e Vanessa Grazziotin, do PC do B.