O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) requer que o
Município de Baraúna faça um levantamento de cargos efetivos e
comissionados existentes, analisando quais, de fato, são realmente
necessários. A medida integra uma recomendação publicada no Diário
Oficial do Estado (DOE) pela Promotoria de Justiça da comarca.
A
partir dos dados levantados, o Município deve elaborar ato normativo
atualizado onde constem os cargos, requisitos de investidura e
respectivas atribuições. Para toda essa etapa, entre levantamento e
feitura do ato, foi recomendado o prazo de 60 dias.
O MPRN ainda deu outras orientações no documento, como transformar os
cargos de procurador-geral adjunto e consultor jurídico municipal em
cargos efetivos (e realizar concurso público para prover esses cargos).
Após a realização do concurso público, o Município deve exonerar os
servidores nomeados para os cargos de procurador-geral, subprocurador
jurídico e consultor geral.
O Município também deve exonerar os servidores nomeados para os
cargos criados de consultor jurídico e o de procurador-geral adjunto
como cargos comissionados, instituídos por Leis Complementares
Municipais.
A recomendação ainda tem orientação para os assessores
jurídicos que, enquanto não forem exonerados pela prefeita de Baraúna,
deverão se abster de realizar qualquer atividade típica de procurador do
Município, sob pena de configurar ato ímprobo.