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domingo, 5 de novembro de 2017

Pré- candidata ao governo, Clorisa Linhares(PSDC) vem se destacando no cenario politico estadual como mudança

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As três primeiras pesquisas divulgadas para o Governo do Estado, sendo duas realizadas em vários municípios e uma somente na capital, nos mostraram que se a população norte-rio-grandense não adotar um comportamento diferente, ou seja, de resistência as oligarquias que tem se perpetuado na política potiguar, teremos mais uma disputa onde o resultado no tocante a gestão poderemos prever já a partir da análise dos nomes que acirrarão a disputa.
Embora somente cerca de 20% dos entrevistados nas pesquisas espontâneas tenham revelado preferência por algum nome específico, a possibilidade da próxima eleição resultar em mais do mesmo, ou seja, num governo incapaz de promover o desenvolvimento do Rio Grande do Norte, já se evidencia. Para constatarmos esse fato basta atentarmos para os nomes que mais são citados: Robinson Faria (PSD), Fátima Bezerra (PT) e Carlos Eduardo Alves (PDT).
É bem verdade que Robinson Faria, atual governador, implicado nas operações Anteros e Lava Jato, colhe índices altíssimos de desaprovação de seu governo e de rejeição no campo político, o que indica que sua reeleição é bastante utópica. E para complicar ainda mais sua situação, Robinson não apresenta qualquer reação seja no campo político ou administrativo.
Fátima Bezerra, atual senadora, também implicada na Operação Lava Jato, embora não tenha um desgaste político adquirido através de experiências em administração pública-executiva, não tem base política expressiva no Rio Grande do Norte e se beneficia apenas de dois pontos: do desgaste do governo Robinson e de sua proximidade com o ex-presidente Lula. Para ser governadora ainda depende de vários definições.
Carlos Eduardo Alves, prefeito de Natal, representa a esperança de volta ao poder da oligarquia Alves e não me convence de que está tão bem na capital como apontou a última pesquisa divulgada. A impressão que tenho é que ele está muito desgastado politicamente, de forma que só uma tremenda falta de opções o permitiria ser governador.
No entanto, embora pesem tantos pontos negativos sobre os três principais nomes que aparecem nas pesquisas, temos que nos alertarmos, pois são os nomes que aparecem. Ou seja, se essa tendência se fizer resultado nas urnas no primeiro turno, o que nos restará como opções num eventual segundo turno serão dois nomes os quais não representarão esperança alguma de dias melhores para o Rio Grande do Norte.
Em resumo, podemos avaliar que Robinson já deixou muito claro que não é capaz de vencer as dificuldades e recolocar o Rio Grande do Norte no caminho do desenvolvimento. Carlos Eduardo, por sua vez, é só mais um Alves, acomodado e desacreditado. Já Fátima Bezerra é ultrapassada, despreparada e ruim de diálogo – um perfil fraquíssimo para um Estado que precisa de uma gestão inovadora.
Outros nomes
Por sorte e, a depender unicamente do povo, temos outros nomes: Clorisa Linhares (PSDC), Cláudio Santos (sem partido), Tião Couto (PSDB), Kelps Lima (SD) e Zenaide Maia (PR). Nesse meio, há bons nomes sem sombra de dúvida. O que falta é serem notados por nós norte-rio-grandenses que, pelo menos em nossos discursos, dizemos querer MUDANÇA.
Recentemente eu e Gilberto de Sousa entrevistamos o empresário e ex-candidato a prefeito de Mossoró Tião Couto, o qual reafirmou desejo de disputar o Governo do Estado na eleição do próximo ano. Nesse momento só é possível dizer, em relação a Tião, que é uma nova expressão política muito bem sucedida em sua vida empresarial, e que este precisa definir melhor e colocar de forma mais clara suas ideias para o Rio Grande do Norte.
Acompanho o trabalho de Kelps Lima como deputado estadual e o considero um parlamentar atuante, desprendido do modo ultrapassado de fazer política. Porém observo que é muito fácil fazer oposição, principalmente ao governo Robinson. Para eu passar a enxergá-lo como um potencial gestor público-executivo, ele precisa me mostrar mais maturidade política e visão de gestão pública.
Conheço o trabalho de Cláudio Santos como Desembargador do TJRN e reconheço sua credibilidade oriunda do seu perfil técnico da seara jurídica. Já seus perfis de político e de gestor, entendo que precisam ser construídos e que o tempo é curto.
Acompanho a atuação parlamentar da deputada federal Zenaide Maia, a qual vejo que tem sido feliz em seus posicionamentos em defesa dos interesses do povo brasileiro. Tanto é que estes tem lhe rendido considerável popularidade. Mas isso não é suficiente. A considero limitada para governar o Rio Grande do Norte. Certamente, assim como outros nomes já mencionados, Zenaide precisa transparecer melhor suas ideias.
Já a vereadora de Grossos Clorisa Linhares tem me chamado atenção positivamente. Acompanho à distância as pautas de suas andanças pelo Rio Grande do Norte, bem como suas entrevistas em diversos meios de comunicação. A cada dia me parece pronta para governar nosso Estado.
Além de apresentar um perfil político construído a régua e compasso, bastante amadurecido, Clorisa faz um discurso coeso, através do qual demonstra conhecimento aprofundado dos problemas do Rio Grande do Norte e é feliz ao sugerir caminhos para soluções. Seus entendimentos sobre políticas públicas, nas mais diversas áreas, vem de encontro a novos conceitos de gestão, os quais tem encontrado respaldo numa sociedade cada vez mais consciente de que um gestor público precisa ousar e inovar para construir resultados expressivos.
Clorisa Linhares só precisa ter mais atenção em relação as alianças políticas para não se tornar mais do mesmo.

Mais que visível: Aproximação entre PMDB e PT já é realidade, Dilma deverá ter suplente do PMDB

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A aproximação entre o PMDB e PT já aconteceu em termos de Congresso Nacional, quando os dois partidos se entenderam para a votação e aprovação da reforma política que foi aprovada e já está em vigor. 

O fundo eleitoral de campanha foi o ponto forte para a união.

Na prática, a questão financeira falou mais alto.Em cinco estados já se discutem aliança. Em Minas se o PMDB apoiar Dilma, terá o seu suplente da agremiação golpista. Em Alagoas Renan e o seu filho(PMDB) apoiará o PT, vai de Lula para salvar sua candidatura.

A união entre as duas agremiações para a aprovação do Fundo Eleitoral, num valor total de R$ 1,7 bilhão, garantirá, nas próximas eleições, R$ 234.375.284,71 para o PMDB e R$ 209.834.750,79 ao PT, representando mais de 26% do total desse caixa.

Assim é muito bom fazer eleição às custas do povo duas vezes: por impostos e pelo voto.

Mas nos últimos dias, foi deflagrada nos bastidores uma articulação destinada a encontrar um nome de consenso capaz de unir PMDB, PSDB, DEM, PPS, PSB, PP, PR, PRB, PV. Resta saber quem.

Presidenciáveis com medo de queimar a largada



A um ano da eleição presidencial de 2018, alguns corredores já estão nas marcas para a partida. Outros ainda experimentam seus pares de tênis, checam a aderência e o amortecimento do solado, calejados pela biomecânica da política nacional. A movimentação dentro dos partidos é intensa para definir quais serão os nomes dessa disputa, mas o calendário eleitoral – em abril termina o prazo para se filiar a um partido, em julho começam as convenções e em agosto é a vez da propaganda eleitoral – e o cenário político instável ainda recomendam cautela.

O ministro Henrique Meirelles é e não é presidenciável. Veja publicou uma entrevista em que ele admite “pela primeira vez” que é, mas, assim que começaram as repercussões, sua assessoria insinuou que a revista tirou a frase do contexto. “O ministro da Fazenda não afirmou que é presidenciável. Ao ser perguntado se ele tinha consciência de que era um presidenciável, o ministro disse que sim porque muitas pessoas o procuram e dizem que o apoiam ou que consideram que ele poderia concorrer”, diz nota, igualmente dúbia.

Por outro lado quem fez questão de garantir que não é candidato, ainda que não lhe tivesse sido perguntado, foi o ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot, perdendo o bronzeado longe dos holofotes e curtindo seu tenso ostracismo.

“Este é o meu perfil oficial. Antes que perguntem, já respondo: não sou candidato a nenhum cargo eletivo. Sigo com a agenda anticorrupção”, escreveu no Twitter – por sinal, estreando nesta rede social. Foi enxovalhado por comentários depreciativos. “O sr. não teria meu voto nem pra inspetor de quarteirão”, debochou um dos twitteiros.

Medo da cadeia inspira cupido do PMDB com Lula


A velha demagogia, quando necessário, sempre ganha roupa nova. Às vezes, até com rótulos moderninhos tipo fake news e pós-verdade. Isso virou moda no marketing eleitoral e nos embates políticos mundo afora.

Aqui, no pré-jogo da sucessão presidencial, o vale tudo é escancarado.

Como a régua ética praticamente pôs quase todos na mesma vala, apesar do generalizado clima de confronto, às vezes é difícil distinguir quem está de cada lado. Se é que há lados realmente diferentes nessa história.

Por exemplo, com a derrubada de Dilma Rousseff, o PT e o PMDB, parceiros e cúmplices, principais protagonistas nos maiores escândalos da história, pareciam ter brigado para sempre. Ou, pelo menos, até o fim do governo em que um passou a perna no outro.

PF: alegando cansaço, Daiello quer sair

 

A troca no comando da PF é alvo de especulações há meses, mas o assunto ressurgiu com fôlego nas últimas semanas. Fernando Segóvia é o nome mais palatável ao universo político. Luiz Pontel é próximo a Daiello, assim como Rogério Galloro, que também conta com a simpatia de Torquato Jardim.

O presidente Michel Temer analisa uma lista tríplice de delegados da Polícia Federal cotados para substituir Leandro Daiello na chefia do órgão. O documento, entregue ao ministro Torquato Jardim (Justiça), é assinado por cinco entidades ligadas à corporação.