Grafico Estadão
Cada governo com
o seu mal contra o sistema educacional brasileiro. De FHC, Lula, Dilma e agora Temer não demonstraram interesse em
investir na educação de base como deveriam. Ne se arrependeram. Quem fez ainda um pouco, mas não necessário,
foi o Lula que deixou rombo para seus dois sucessores, a chapa Dilma/Temer. Como se ver a crise instalada nas universidades, tudo culpa de uma politica sem objetivos.
2015/2017: No
período, houve ainda diminuição de mais da metade do recurso em investimentos (de R$ 3,7 bilhões em 2014 para R$ 1,4 bilhão em 2017) e
de 16% no custeio (de R$ 7,02 bilhões para R$ 5,89 bilhões).
Governo
critica gestão anterior que cortou sem regras orçamentos da educação.
O
orçamento para manutenção e investimento das universidades federais brasileiras
caiu R$ 3,38 bilhões em três anos, saindo de R$ 10,72 bilhões em 2014 para R$
7,34 bilhões neste ano. Houve ainda diminuição de mais da metade dos recursos
em investimentos (de R$ 3,7 bilhões para R$ 1,4 bilhão) e de 16% no custeio (de
R$ 7,02 bilhões para R$ 5,89 bilhões).
Os dados foram corrigidos pela
inflação pelo índice IPCA-IBGE e tabulados pelo Estadocom
base em informações enviadas pelo Ministério da Educação (MEC).
“O ano de 2014 foi o último em que houve correção do custeio pela
inflação do ano anterior e pela taxa de expansão do sistema”, diz o
presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de
Ensino Superior (Andifes), Emmanuel Zagury, também reitor da Universidade
Federal do Pará (UFPA). Ele afirma que a mudança pode prejudicar o
desenvolvimento do País. “Não
teríamos o sucesso que temos na produção de alimentos, na exploração de
petróleo em regiões profundas e em outras áreas, por exemplo, sem a pesquisa na
universidade federal.”
O governo do presidente Michel Temer diz
que a comparação com o ano de 2014 é “inadequada”, por se tratar de ano
eleitoral, com um aumento de gastos “expressivo” feito pelo governo da
ex-presidente Dilma Rousseff, além de destacar que o orçamento deste ano
é mais “realista”, pois que está mais próximo do valor empenhado no fim dos
últimos dois anos.
“O problema começa em 2015, mas em 2017 está mais difícil. Tudo
aumentou - contratos, dissídios das categorias dos terceirizados, etc, mas
nosso recurso não cresceu. Começa, então, a haver uma diminuição na qualidade
dos serviços”, relata a reitora da Universidade Federal de São Paulo
(Unifesp), Soraya Smaili.
Em
2016, por exemplo, o governo aponta que
o valor empenhado para atender despesas das federais foi de R$ 1,38 bilhão,
montante superior ao de 2015, de R$ 1,32 bilhão. Para este ano, a Lei
Orçamentária Anual prevê para investimento o valor de R$ 1,44 bilhão. Mas, até agora, só R$ 281 milhões foram
empenhados, de fato. O ministro Mendonça Filho promete liberar todo o
recurso para custeio, mas não se compromete em garantir o investimento total. Ele também criticou a gestão de parte das
unidades.