Às vezes, o difícil é encaixar um exemplo que escancare o geral.
Dificuldade igual é a escolha quando há fartura deles. Imagine, então,
quando, por qualquer desses critérios, nada mais nos causa espanto.
A tetralogia saideira de Rodrigo Janot em que, numa apartada síntese,
descreve como PT, PP, PMDB do Senado e da Câmara se juntaram em um
quadrilhão, brigaram, e se lambuzaram, em um duradouro assalto aos
cofres públicos, nem novidade é. Nem foram os únicos.
De um jeito ou de outro, quase ninguém com algum poder, em qualquer
escala, escapa da promiscuidade entre as elites políticas, econômicas,
corporativas… Do mundinho em Brasília, que rende muito, às parcerias de
franjas estatais com as mais diversas facções criminosas país afora,
também bem rentáveis.