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sábado, 16 de setembro de 2017

Lula, Temer e a turma nos tratam como imbecis, mas não somos!



Às vezes, o difícil é encaixar um exemplo que escancare o geral. Dificuldade igual é a escolha quando há fartura deles. Imagine, então, quando, por qualquer desses critérios, nada mais nos causa espanto.

A tetralogia saideira de Rodrigo Janot em que, numa apartada síntese, descreve como PT, PP, PMDB do Senado e da Câmara se juntaram em um quadrilhão, brigaram, e se lambuzaram, em um duradouro assalto aos cofres públicos, nem novidade é. Nem foram os únicos.

De um jeito ou de outro, quase ninguém com algum poder, em qualquer escala, escapa da promiscuidade entre as elites políticas, econômicas, corporativas… Do mundinho em Brasília, que rende muito, às parcerias de franjas estatais com as mais diversas facções criminosas país afora, também bem rentáveis.

Cármen Lúcia bate em Janot: “Atuação desastrada”. Áudio divulgado de forma errônea


Rodrigo Janot teve uma vitória diante das câmeras, quando o Supremo rejeitou, por unanimidade, o pedido de Michel Temer para declará-lo suspeito. No mesmo dia, porém, recebeu um recado duríssimo. Presidente do STF, Cármen Lúcia chamou o subprocurador-geral, Nicolao Dino, para uma conversa reservada. Disse a ele que o tribunal considerava a atuação de Janot desastrada, avisou que o desconforto era grande e que a corte havia cansado de sobressaltos.

A Dino, Cármen Lúcia explicitou que havia forte rejeição no Supremo à forma como Janot apresentou ao país o áudio que implodiu a delação de Joesley Batista. Ela se referia ao fato de o procurador-geral ter dito que o diálogo insinuava o envolvimento de um membro da corte em ilicitudes.

Joesley diz que sua prisão é covardia

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Em audiência de custódia na Justiça Federal de São Paulo na tarde desta sexta-feira, o empresário Joesley Batista disse que sua prisão é uma “covardia”. 

O empresário disse ainda que se encontra na situação atual, porque “mexeu com os donos do poder”.

‘Quadrilhões’ do PT, PMDB e PP denunciados por Janot desviaram mais de R$ 3 bilhões

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Quatro quadrilhas que, juntas, teriam recebido R$ 3.317.820.268,28 em propinas. Essa é a soma de tudo o que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, indicou nas quatro denúncias contra 34 políticos enviadas ao Supremo Tribunal Federal (STF) este mês.

O valor inclui o que o Ministério Público Federal diz ser resultado de crimes de corrupção cometidos pelas assim nomeadas organizações criminosas do PT, do PMDB da Câmara, do PMDB do Senado, e PP. 

O PT, que esteve no comando da Presidência da República de 2003 a 2016, responde pela maior cifra: R$ 1,485 bilhão. Em seguida aparece a suposta quadrilha do PMDB do Senado, com R$ 864,526 milhões.

Em terceiro, o grupo comandado pelo atual presidente da República Michel Temer, com propinas na casa dos R$ 587,1 milhões, seguidos de R$ 380,9 milhões destinados à organização do PP, aliado de todas essas gestões.

Nas quatro denúncias, Janot cita ainda um valor calculado pelo Tribunal de Contas da União (TCU), como o tamanho do prejuízo causado principalmente à Petrobras, estatal que foi dividida pelos três partidos e alvo de acordos que envolviam pagamentos irregularidades por fornecedores aos núcleos políticos dos três partidos.
O Globo

Obama vem a Natal



O ex-presidente dos EUA estará no Brasil em 5 de outubro e dará uma palestra para convidados, informa a Folha.

O evento em que Barack Obama vai falar é promovido pelo Santander e pelo jornal Valor Econômico. Haverá venda de ingressos, mas os grandes clientes do banco, como empresários, terão prioridade.

É a segunda vez que Obama vem ao Brasil –ele esteve aqui em 2011– e a primeira desde que deixou de mandar na Casa Branca.