"Se faz necessário, ou vira um caos" É um “erro” analisar a intervenção federal no Rio
como simples rota de fuga de uma derrota da nova Previdência ou aposta
eleitoral.
Pelo menos é o que avisa o grupo mais próximo a Michel Temer, segundo o Painel da Folha.
“Ao anunciar a iniciativa, o presidente optou por uma cartada que
resgataria de imediato a força institucional de seu cargo, seu
protagonismo e ainda testaria os limites da ingerência da Justiça no
governo. Foi avisado dos riscos. Até sobre a chance de o crime
organizado revidar lançando caos em outros Estados.”
STF se divide sobre intervenção no Rio
Nos bastidores do Supremo, há forte divisão sobre a intervenção no Rio, segundo o Painel da Folha.
“Um grupo vê a iniciativa como necessária e outro a enxerga como eminentemente política.
A ala do STF refratária à ação ressalta que ela é extremada, inédita e
que já coleciona falhas formais – como a falta de consulta ao Conselho
da República.”