Direita, centro e até esquerda lançam na próxima
quarta-feira, 25, a Frente Parlamentar Mista da Redução da Maioridade
Penal em ato marcado para as 16h, no salão nobre da Câmara dos
Deputados.
A proposta é presidida pelo vice-líder do governo na Câmara,
deputado Carlos Jordy (PSL-RJ), e reúne 203 parlamentares, entre eles os
filhos do presidente Jair Bolsonaro, deputado Eduardo e senador Flávio.
No total, são 194 deputados e nove senadores de 17 partidos:
A Agência Nacional de Telecomunicações determinou
que as operadoras criem em 30 dias uma lista de consumidores que não
querem mais receber chamadas de telemarketing.
Dez estados e uma capital têm leis para evitar abusos de empresas de
telemarketing.
Em São Paulo, as pessoas podem cadastrar o número do
telefone para bloquear chamadas desconhecidas.
As exceções são empresas
de filantropia, de cobrança ou que mantenham alguma relação com o
cliente.
Em manifestação encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta sexta-feira (21), a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, voltou a opinar pelo indeferimento do pedido de anulação de ação penal, que condenou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.Ao se pronunciar sobre novo pedido da defesa baseado em supostas comunicações divulgadas pelo site The Intercept Brasil,
a PGR destacou a existência de “fundada dúvida jurídica” neste momento
processual o que, segundo avalia, impede a procedência do pedido de
suspeição do então juiz federal Sérgio Moro.
Em julho de 2017, Moro – que à época era o titular da 13ª Vara
Federal no Paraná – condenou o ex-presidente a 9 anos e seis meses de
prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Lula
teria ocultado a propriedade de um apartamento triplex no litoral
paulista, recebido da Construtora OAS como vantagem indevida no esquema
envolvendo a Petrobras e investigado no âmbito da Operação Lava Jato.
Deputado Douglas Garcia, do
PSL (Foto: Divulgação/Alesp)
Douglas Garcia está causando com suas declarações e revelações.
O deputado que, há pouco tempo era pouco comentado, hoje é cerne das manchetes
de todos os jornais. Douglas levanta a bandeira do conservadorismo que, em sua
essência, é apenas uma cosmovisão pautada pelo ceticismo e prudência. Contudo,
virou uma bandeira para muitos disseminarem seus preconceitos interiorizados.
Confira a entrevista realizada por André
Leite Suzano
Douglas por qual motivo decidiu entrar
na política?
Por criação e por valores sempre fui contra a ideologia de
gênero, o aborto, a legalização de drogas como a maconha. Defendo o fim da
doutrinação ideológica, o respeito ao cristianismo. Enfim, me identifiquei
politicamente como conservador. O movimento Direita São Paulo me elegeu
Deputado Estadual para defender esses valores em âmbito estadual.
Como deputado, quais são as suas metas
para o estado de São Paulo?
Escola Sem Partido em todas as escolas públicas do Estado,
proibição à ideologia de gênero, infância sem pornografia, acabar com as cotas
em concurso para cargos dos servidores do Estado, aliviar a carga tributária,
diminuir a burocracia em processos administrativos do Estado, batalhar contra o
ativismo judicial para trazer direitos humanos a humanos direitos. Além de
brigar contra toda a agenda comunista.
Qual é a sua formação acadêmica e quais conhecimentos você
leva para a câmara de SP?
Sou estudante de direito na UNIP (1° ano).
Nesta semana você ganhou destaque na
mídia pelo fato de externar o seu pensamento acerca da comunidade trans. “Se alguma transsexual usasse o mesmo
banheiro que a minha mãe, eu a tiraria de lá no tapa”. Você já se
desculpou com a deputada Erica (PSOL/SP)?
Me desculpei pela forma, jamais pela ideia. Sou radicalmente
contra o uso de banheiros femininos pelos travestis ou trans.
A sua fala é transfóbica, e muitos
fazem confusão e possuem a dificuldade de assumir quando erram. Você acredita
ter errado?
Eu possuo imunidade parlamentar, independente de eu estar
absolutamente certo ou absolutamente errado, o que isso implica? Eu desejo que
a imunidade parlamentar de todos os deputados seja respeitada.
Após ofender a deputada Erica
(transsexual) você se assumiu homossexual, ou melhor, a deputada Janaína
Paschoal lhe fez esse favor. Por qual motivo vocês decidiram revelar isso neste
momento? Essa “revelação” é uma tentativa de amenizar a ofensa à Malunguinho do
PSOL?
Eu decidi me assumir gay pois estavam ameaçando divulgar vídeos e
fotos, dos quais eu nem sei se existem, de parceiros que tive relações, para
tentar desqualificar o meu discurso ou as bandeiras que eu defendo. Na dúvida,
se for para levar a público, que seja pela nossa parte, nosso lado. Continuo
defendendo que a ideologia de gênero é uma aberração e que trans não podem
competir com mulheres de sexo biológico. O processo contra mim continua e nada
disso impactará na representação ao Conselho de Ética, então qualquer ilação de
que eu estou tentando fugir do processo é mentira.
Você já disse que não quer ser
reconhecido como um político que representará a comunidade LGBT. Qual legado
deseja implantar nos seus 4 anos de mandato?
O legado da diferença. Quero que me avaliem pela competência em
atender às demandas de saúde, educação, segurança, economia e direitos humanos.
Não quero que me vejam como o único parlamentar que passava por baixo da
catraca do ônibus durante a campanha para transitar em SP, ou pelo fato de ser
negro ou gay. Eu quero ser presente na vida da população, quero mostrar que os
políticos devem servir ao povo e não se servirem do povo.