Uma tecnologia médica que nasceu da insatisfação de um cientista
brasileiro com seu próprio tratamento está começando a chegar aos
hospitais.
O sistema, apelidado de Braincare, é o primeiro
método não invasivo para mensurar a pressão no interior do crânio, com
potenciais aplicações numa série de problemas que afetam os sistemas
nervoso e cardiovascular.
“Nosso objetivo é simples: fazer com que essas medições passem a ser
consideradas um novo sinal vital, assim como tradicionalmente os médicos
avaliam os batimentos cardíacos ou a pressão arterial”, diz o
engenheiro de produção Plínio Targa, que chefia a empresa criada para
tentar levar o projeto ao mercado, também batizada de Braincare.
A empresa acaba de anunciar um acordo com o Hospital Sírio-Libanês
para que sua tecnologia de medição da PIC (pressão intracraniana) seja
aplicada a pacientes tanto atendidos pela própria instituição quanto
pelas unidades de saúde pública administradas por ela.
“Queremos entender muito rapidamente como poderemos aplicar essa
solução para um número cada vez maior de diagnósticos e tratamentos”,
diz o médico Paulo Chapchap, diretor-geral do Sírio-Libanês.
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