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quarta-feira, 9 de junho de 2021
Invisíveis e ignorados: 5,2 milhões de pessoas passam fome no Brasil, isto foi Herança dos governos do PT,
16 de março de 2013 às 23:51 - Relembrando a era do PT que dizia não ter fome no Brasil: Moradores do Piauí comem rato-rabudo para matar fome na seca
História: 1877/1879, a Grande Seca que matou quase 500 mil pessoas
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A Grande Seca, ou a seca no Nordeste brasileiro de 1877–1879, foi o mais devastador fenômeno de seca da história do Brasil, ocorrido no período imperial brasileiro.[1] A calamidade é responsável pela morte de entre 400.000 e 500.000 pessoas.[2][3] De um total de 800.000 pessoas que viviam na área afetada da região Nordeste, em torno de 120.000 migraram para a Amazônia, enquanto 68.000 migraram para outras partes do Brasil.[2] A região mais afetada foi a província do Ceará. Foram três anos seguidos sem chuvas, sem colheita, sem plantio, com perda de rebanhos e com a fuga das famílias, deixando despovoado o sertão. Tanto esse evento de estiagem quanto anteriores e posteriores estão associados ao fenômeno El Niño e suas interferências diretas ao clima dessa e outras regiões.
Histórico
O fenômeno El Niño interfere diretamente nas condições climáticas de determinadas regiões brasileira. No Brasil a variação no volume de chuvas e/ou outras mudanças depende de cada região e da intensidade do fenômeno. Na Região Sudeste, há o aumento da temperatura média. Na Região Sul, aumento da temperatura média e da precipitação, principalmente na primavera e no período entre maio e julho. Já nas Regiões Nordeste e Norte, diminuição de chuvas causando secas no sertão nordestino e incêndios florestais na Amazônia; respectivamente. Historicamente, no Nordeste os registros de mudanças climáticas mostram-se ora mais brandos, ora mais críticos – não sendo estabelecido um padrão.
A população de certo modo foi pega de surpresa, já que a última grande seca ocorrida nas 'províncias do Norte' havia sido há mais de 30 anos, entre 1844 e 1845. Nessa época, nada ou pouco pôde ser feito para amenizar suas consequências pela falta de recursos da engenharia. Na seca de 1877, até as famílias abastadas partiram em busca de refúgio junto a parentes que habitavam as serras e o litoral. Os adultos iam montados nos cavalos seguidos pelos carros e bois cheios de mulheres, crianças e bagagens, tendo na retaguarda os vaqueiros e os ajudantes conduzindo o que restara do gado. Os pobres seguiam a pé, na poeira das estradas, os adultos levando as crianças menores, puxando o que restava do rebanho de cabras ou vacas, o cachorro de estimação atrás. Esses eram chamados de retirantes ou flagelados, que eram perseguidos e expulsos quando estacionavam nas vizinhanças de um povoado.
Os moradores temiam os saques nos comércios e armazéns, como rotineiramente acontecia. As cidades, além dos vales férteis, ficavam apinhadas de flagelados. Aracati, que contava com cinco mil habitantes, passou a abrigar mais de 60 mil pessoas. Fortaleza converteu-se na capital do desespero: de 21 mil habitantes pelo censo de 1872, passou a ter 130 mil. Muitos dos retirantes morriam nas veredas e estradas. Os que alcançavam os centros urbanos chegavam à beira do colapso e impressionavam pela desnutrição.
A economia provincial, já abalada pela crise do algodão, quase acaba de vez. Escravos são vendidos para o sudeste; os rebanhos, salvo algumas cabeças conduzidas pelos retirantes, eram dizimados pela ação das zoonoses, furtos, extravios, fome e sede. A flora e fauna praticamente desaparecem; as lavouras exterminadas. Para agravar o quadro de tragédia, um surto de varíola dizima milhares de pessoas. Mulheres se prostituem em troca de comida, multiplicam-se os casos de roubo, furto e estupros.
Na seca de 1877, o Ceará – a região mais afetada das províncias do Norte – perdeu o equivalente a um terço de sua população: estima-se que 200 mil pessoas morreram e outras migraram para outras regiões.
Enquanto a população sofria com a estiagem e a escassez de água e alimentos, alguns setores beneficiaram-se com a seca, como algumas casas comerciais estrangeiras, a exemplo da Boris Frères, que comercializava artigos de primeira necessidade.[4]
Imaginário
A saga do sertanejo fugindo da seca tem servido de inspiração para diferentes gerações de artistas, em vários campos criativos. Com implicações tanto materiais, como a morte e a perda de bens, quanto subjetivas, como a saudade a peleja do sertanejo contra a natureza foi destaquem especialmente na literatura. O romance de 30 mobilizou escritores como Graciliano Ramos, José Lins do Rego e José Américo de Almeida, entre outros.
Nas artes visuais, o pintor Cândido Portinari retratou uma família de retirantes, pessoas que se retiram de uma região à outra em busca de condições melhores de vida. O quadro faz parte de uma série composta por mais duas obras: Criança morta e Enterro na Rede. O tema é a seca, que provocou muitas mortes e uma migração em massa.[5] Na música, a "Triste Partida", criação do poeta Patativa do Assaré, popularizada por Luiz Gonzaga, sintetiza bem o drama.[6] O tema é alvo de pesquisa até hoje, e traz a reboque fenômenos como o cangaço e o messianismo.
Consequências da seca
“A peste e a fome matam mais de quatrocentos por dia”, escreveu o escritor Rodolfo Teófilo, horrorizado com o que assistia; parado numa esquina, que em pouco tempo viu passarem vinte cadáveres. “E as crianças que morrem nos abarracamentos, como são conduzidas! Pela manhã os encarregados de sepultá-las vão recolhendo-as em um grande saco: e, ensacados os cadáveres, é atado aquele sudário de grossa estopa a um pau e conduzido para a sepultura”. As notícias incomodavam a Corte, onde o imperador chegou a dizer: “Não restará uma joia da Coroa, mas nenhum nordestino morrerá de fome”. [carece de fontes?]
A grande seca em sua severidade impôs um movimento de 'diáspora' em território brasileiro ao povo nordestino. Isso porque as estiagens anteriores – embora severas – não ocorreram com tamanha intensidade, já que nessa ocasião, tanto a população, quanto a flora e fauna foram severamente atingidos e nem haviam forçado o povo a abandonar suas terras em grande escala na busca pela sobrevivência. Grandes massas populacionais moveram-se para as regiões Norte e Sudeste, numa calamidade que atingira tanto pobres quanto ricos.
Hoje se calcula que morreram cerca de quinhentas mil pessoas em consequência da seca de 1877. [carece de fontes?] O engenheiro André Rebouças, abolicionista, negro, respeitado por suas ideias progressistas, calculava em mais de dois milhões as pessoas atingidas pela seca, ainda em novembro de 1877. Dos mortos de 1877 a 1879, calcula-se que 150.000 faleceram de inanição e 100.000 de febres e outras doenças, 80.000 de varíola e 180.000 de fome, alimentação venenosa e sede. Acredita-se que a Grande Seca que ocorreu de 1877 a 1879 ceifou a vida de mais da metade das 1.754.000 pessoas que residiam na área atingida pela tragédia. Esse foi de longe a maior catástrofe gerada por fenômenos naturais que ocorreu no país.
Desde a década de 1840 – especificamente desde a seca de 1844 – a ideia de transposição das águas do rio São Francisco já era considerada como a única solução para a seca no Nordeste. [carece de fontes?] Entretanto, estudos feitos pelo Barão de Capanema após a Grande Seca de 1877 demonstraram não haver recursos técnicos para fazer com que as águas transpusessem a Chapada do Araripe, localizada na divisa dos estados do Ceará, Piauí e Pernambuco.
Em razão da situação calamitosa do Nordeste o governo imperial enviou, no período 1877/79, uma comissão de engenheiros que determinaram a perfuração de poços, a construção de estradas de ferro e de rodagem e o armazenamento de água. Os resultados dos estudos na região ainda indicaram a construção de barragens ou açudes. O Açude do Cedro foi umas das primeiras grandes obras de combate à seca realizadas pelo Governo Imperial. A ordem de construção foi dada pelo imperador D. Pedro II em decorrência do grande impacto social provocado pela seca de 1877, porém o início das obras deu-se durante os governos republicanos entre 1890 e 1906. [carece de fontes?]
Literatura
Não-ficção
- Michael H. Glantz; Correntes de Mudança: O Impacto do El Niño sobre o Clima e a Sociedade; de 1996, publicado pela Cambridge University Press. ISBN 0-521-57659-8
- Michael H. Glantz (editor); A Seca Segue O Arado: Cultivando Áreas Marginais; de 1994, publicado pela Cambridge University Press. ISBN 0-521-44252-4
- Fagan, Brian; Inundações, Fomes e Imperadores: El Niño e o Destino das Civilizações; publicado em 2000 por Livros Básicos. ISBN 0-465-01121-7
- Nicholas G. Arons; Esperando por Chuva: A Política e a Poesia da Seca no Nordeste do Brasil; publicado em 2004 pela Universidade do Arizona Press. ISBN 0-8165-2433-5
- Euclides da Cunha, Os Sertões
Ficção
- Graciliano Ramos, Vidas Secas, Romance
- José do Patrocínio, Os Retirantes
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Pix terá mecanismo especial de devolução de dinheiro
O Banco Central (BC) aprovou a criação do Mecanismo Especial de Devolução do Pix, que entra em operação em 16 de novembro, quando o sistema de pagamento instantâneo completará um ano de funcionamento no país.
De acordo com o BC, a criação do mecanismo é uma forma de padronizar as regras e os procedimentos para viabilizar a devolução de valores “nos casos em que exista fundada suspeita de fraude ou nas situações em que se verifique falha operacional nos sistemas das instituições envolvidas na transação”.
A devolução poderá ser iniciada pelo prestador de serviço de pagamento (PSP) do usuário recebedor, por iniciativa própria ou por solicitação do PSP do usuário pagador. A nova norma consta na Resolução BCB nº 103.
Devolução
Desde o lançamento do Pix, está disponível a funcionalidade de devolução que permite que o usuário recebedor devolva, total ou parcialmente, os valores de uma transação. No entanto, não havia previsão de que a devolução fosse iniciada pela instituição de relacionamento do usuário recebedor.
Brasil vai doar vacinas brasileira e US$: 250 milhões para frear pandemia no mundo a pedido da OMS
Queiroga acenou para a OMS de que estaria disposto a contribuir com vacinas, uma vez que a produção nacional seja suficienteImagem: Pedro França/Agência Senado A Agencia reconhece e estima que não poderá contar só com economias do G7 para bancar a pandemia mundial e quer ajuda do BRASIL, China e Índia.A OMS quer que o governo Bolsonaro destine US$ 280 milhões para que os esforços internacionais de colocar um fim na PANDEMIA Global do Covid-19 possa ser acelerado.Além do dinheiro, a Agencia tambem espera contar com as vacinas do Brasil para abastecer os demais paises latino-americanos. O Projeto Global da OMS prevê US$ 18 bilhões para garantir o desenvolvimento de tratamentos, diagnósticos e vacinas contra o Coronavírus.
Conselho de Ética aprova perda de mandato da deputada Flordelis
O Conselho de Ética da Câmara decidiu nesta terça-feira (8), por 16 votos a 1, cassar o mandato da deputada Flordelis (PSD-RJ), acusada de ser mandante do assassinato do marido, o pastor Anderson do Carmo, em junho de 2019.
Os deputados aprovaram o relatório do deputado Alexandre Leite (DEM-SP), apresentado na última semana.
O único deputado que votou a favor da Flordelis foi Márcio Labre (PSL-RJ).
O plenário da Casa ainda precisa dar a palavra final na decisão. Para que Flordelis perca o mandato são necessários 257 votos, isto é, a anuência da maioria absoluta dos deputados.
Ainda não há data para a votação e Flordelis poderá recorrer à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa.
Ré na Justiça
A deputada é ré na Justiça, acusada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro de ter sido a mandante do assassinato do marido, o pastor Anderson do Carmo, em junho de 2019.
Flordelis responde por homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, emprego de meio cruel e de recurso que impossibilitou a defesa da vítima), tentativa de homicídio, uso de documento falso e associação criminosa armada.
Bolsonaro marca reunião com parlamentares para discutir filiação ao Patriota
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) agendou para o próximo dia 16, quarta-feira, às 17h, uma reunião com deputados e senadores da base para discutir a filiação ao Patriota. A tendência é que os parlamentares de seu núcleo político não se oponham à migração para a legenda, vista como a melhor opção após a frustrada negociação para retornar ao PSL .
Enquanto o encontro não ocorre, Bolsonaro aguarda movimentos da Justiça Eleitoral, que analisa se o presidente do Patriota, Adilson Barroso, cometeu irregularidades na convenção que mudou a composição da executiva nacional, filiou o senador Flávio Bolsonaro (RJ) e encaminhou o apoio da legenda à reeleição do presidente em 2022. A ala dissidente da sigla é encabeçada pelo vice, Ovasco Resende.
Se confirmada, a ida de Bolsonaro para o Patriota deverá fazer com que cerca de 40 congressistas acompanhem seu movimento e migrem para a legenda na janela partidária que se abre no ano que vem. O Patriota é a segunda opção de Bolsonaro, que tentou retornar ao PSL – partido pelo qual foi eleito. A negociação foi frustrada após o presidente da sigla, Luciano Bivar (PE), recusar-se a expulsar do partido desafetos do chefe do Executivo federal.
Missionário R.R. Soares tem alta após internação por Covid no Rio: ‘Obrigado Jesus’
O líder da Igreja da Graça de Deus, Romildo Ribeiro Soares, mais conhecido como missionário R.R. Soares, de 73 anos, teve alta médica, após ser internado por complicações da Covid, no começo da tarde desta terça-feira (8), do Hospital Copa Star, em Copacabana, Zona Sul do Rio de Janeiro.
Em vídeo postado em seu perfil do Instagram, ele aparece ao lado da mulher Maria Magdalena, e do filho, o deputado federal Marcos Soares, que diz: ”Já estamos aqui com nosso chefe, missionário R.R Soares, já está liberado aqui. A todo mundo, para felicidade de todos, acabou de sair aqui, recuperado, para felicidade geral e oração de todos.”
R.R Soares, ao ser filmado de máscara, faz o sinal de positivo e agradece: “Obrigado Jesus”.
Fátima prorroga decreto até 23 de junho
Cristiane Dantas chama atenção para combate à “pobreza menstrual”
Na sessão plenária híbrida desta terça-feira (8), a deputada Cristiane Dantas (Solidariedade) destacou a necessidade de se dar mais visibilidade às pautas relacionadas à Saúde da Mulher.
A deputada citou especificamente a importância do projeto de lei apresentado pelo colega Kelps Lima (Solidariedade), que institui e define diretrizes para a Política Pública Menstruação Sem Tabu, de Conscientização sobre a Menstruação e a Universalização do Acesso a Absorventes Higiênicos.
O projeto está em tramitação na Casa e será subscrito pela parlamentar.
“Solicitei que possa subscrever esse projeto apresentado pelo colega Kelps Lima e vamos pedir celeridade, pois dar visibilidade a um problema que muitos não enxergam, o da pobreza menstrual, que vitima mulheres e jovens em vulnerabilidade social e econômica, provocando a falta de acesso a absorventes, banheiros e saneamento básico”, alertou a deputada.
mas isso é mesmo verdade?