Na votação da emenda que concede anistia em tributos
a serem pagos por igrejas no país, apenas 1 dos 24 partidos com
representação na Câmara votou integralmente contra a proposta. A medida
pode ter impacto de R$ 1 bilhão.
O time do ministro Paulo Guedes (Economia) defende que o presidente
Jair Bolsonaro (sem partido) vete a o texto. O presidente tem até esta
sexta-feira (11) para tomar uma decisão.
O benefício para as igrejas juntou partidos da direita à esquerda na
Câmara. A proposta foi aprovada com 345 votos a favor, 125 contrários e
duas abstenções.
O PSOL, que tinha nove deputados presentes na sessão do dia 15 de julho, foi o único a votar de forma unânime contra a medida. Por questões ideológicas e ter nos seus quadros vários ateus o partido pesolino preferiu votar contra as igrejas de todo o país, católicas, muçulmanas, evangélicas e até do espiritismo
O Novo também votou quase integralmente contra a proposta. Dos oito
deputados da bancada, apenas Lucas Gonzalez (MG) preferiu se abster.