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domingo, 17 de setembro de 2017

Chega ao fim mandato de Janot


Após quatro anos, chega ao fim neste domingo (17) o mandato de Rodrigo Janot à frente da Procuradoria Geral da República (PGR). Nesta segunda-feira (18), toma posse no cargo Raquel Dodge.

A gestão de Janot no comando do Ministério Público Federal foi marcada pela maior investigação já realizada pelo órgão contra a corrupção.

O mensalinho de Lula: Tudo a pedido do ex-presidente inocente


Com a delação dos executivos da Odebrecht, a situação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que já não era boa, vai ficar ainda mais complicada. 

Um ex-diretor da empreiteira contou aos procuradores que pagava uma mesada a um dos irmãos do ex-presidente.

Além disso, a empreiteira confirmou que reformou o sítio de Atibaia, comprou um lote para abrigar o Instituto Lula. E, ainda, financiou palestras e  patrocinou o filho mais novo do petistatudo a pedido do ex-presidente.

Sob as barbas do PT: Uma crise, uma negociata




A segunda denúncia contra Michel Temer não deveria despertar tanto entusiasmo no PT. A acusação fragiliza o presidente, mas deixa claro que o “quadrilhão” do PMDB da Câmara deve parte de seus lucros aos governos Lula e Dilma.

O procurador Rodrigo Janot fez um breve histórico da aliança. Ela começa em 2006, quando o petismo teve que recompor sua base no Congresso depois da crise do mensalão.

O PMDB do Senado, comandado por Renan e Sarney, já era lulista desde criancinha. Faltava a ala da Câmara, que esperou o presidente se reeleger para negociar a adesão.

Os jornais da época registraram a euforia de Temer e seus amigos denunciados pela Lava Jato. “União assim, só para apoiar o Tancredo contra a ditadura militar”, celebrou o então deputado Henrique Eduardo Alves, hoje preso em Natal

O Brasil nas revistas!

As principais revistas de circulação nacional continuam repercutindo, em suas capas, assuntos relacionados às denúncias de corrupção envolvendo a alta cúpula do Governo Federal.

ÉPOCA
Capa traz fotos de Michel Temer, Geddel Vieira, Eduardo Cunha, Moreira Franco e Eliseu Padilha: “As últimas Flechas". Em sua última semana como procurador-geral, Rodrigo Janot acusa integrante do PMDB de formar organização criminosa – e diz que o líder é Michel Temer.

VEJA
A manchete de capa é “República de Quadrilhas". Temer é denunciado pela segunda vez, e a polícia o acusa de liderar o quadrilhão do PMDB. A prisão dos irmãos Batista fecha o cerco em torno da JBS. A delação de Palocci: Lula recebia pacotes de 30, 40 e 50.000 reais.

ISTOÉ
Capa com fotos de vários envolvidos em diferentes acusações com o título "A Era dos facínoras". Como o Brasil foi parar nas mãos dessa turma de delinquentes. Em outro título, “A economia reage". PIB avança, Bolsa bate recordes e consumo volta a crescer. Empresários dão as costas a Brasília e se descolam da crise política”.

Reação de Lula a Palocci desagrada até amigos: "Palocci era um fiel escudeiro de Lula"

Até amigos de Lula avaliaram que ele errou ao desqualificar tão drasticamente Antonio Palocci no depoimento que prestou a Sergio Moro. No PT, ninguém ignora que Palocci sempre foi um suavizador das necessidades monetárias de Lula. Fora do PT, todos sabem que Palocci era um fiel escudeiro de Lula. Por isso, petistas chegados ao ex-presidente ficaram com a impressão de que, ao pintar Palocci como um mentiroso frio e calculista, Lula condenou-se ao descrédito. De fato, nunca um inocente pareceu tão culpado — ou nunca um culpado pareceu tão inocente.

Petistas que privam da intimidade de Lula acham que, em vez de desqualificar Palocci, o pajé do PT deveria ter recoberto seu ex-ministro de elogios. Na sequência, Lula associaria o desejo de Palocci de se tornar um delator à prisão longeva e a uma hipotética pressão psicológica da equipe da Lava Jato. O efeito seria o mesmo. Com a vantagem de que Lula não precisaria ter cutucado Palocci com o pé, arriscando-se a ser mordido com mais força pelo delator-companheiro.