MATERIA CONTRA BOLSONARO PRODUZIDA PELO PETISMO
Primeiro é importante lembrar que a emissora dos Marinho cavou a
própria cova ao disseminar ódio e criar o “mito” para segurar o público
antipetista enquanto ela não encontrava seu candidato à Presidência da
República.
Do ponto de vista econômico, a disputa presidencial — em perspectiva —
foi uma tragédia para a Globo porque mostrou a força das mídias
digitais e explicitou a decadência das TVs. A radiodifusão, tal qual a
mídia impressa outrora, morreu nesta peleja eleitoral.
As tradicionais empresas de comunicação não conseguiram trazer seu
candidato — Geraldo Alckmin (PSDB) — ao segundo turno, apesar de possuir
no 1º turno o maior tempo de TV.
Bolsonaro, com apenas 8 segundos de TV, esbanjou destreza nas mídias
digitais; abusou das fake news; o WhatsApp foi o principal algoz da
emissora carioca, enfim, o ex-capitão do Exército utilizou das técnicas
da “guerra híbrida” contra o adversário principal — o PT.
A consequência prática após a eleição deste ano, vença Bolsonaro ou
Fernando Haddad (PT), é que as tabelas de preços das TVs deverão sofrer
drásticas reduções. Algo inimaginável no começo do ano.
Para agravar ainda mais a situação da Globo, uma hipotética vitória
de Bolsonaro, muito provavelmente, aceleraria uma “nova ordem” na velha
mídia golpista. A TV Record, do bispo Edir Macedo, subiria ao Olimpo e
os Marinhos perderiam a hegemonia depois de 60 anos.
Ninguém dá golpe contra a democracia e sai por aí ileso. A história
cobra caro pelos acertos e erros. Perdeu, Globo. Ganhe Bolsonaro, ganhe
Haddad