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terça-feira, 29 de agosto de 2017

Família apela e defesa fica, mas dá ultimato a Cunha: "Tem que nos consultar antes de revelações"


Dois dos três escritórios que defendem Eduardo Cunha atenderam ao apelo da família e decidiram não abandonar a causa, após a divulgação de carta em que o ex-deputado ataca o ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo. As bancas Figueiredo & Veloso e Délio Lins e Silva & Associados ficam na causa, mas deram um ultimato a Cunha: ele ficará sem advogado se tomar iniciativas sem consultá-los antes. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
A saída do escritório Sanchez Rios da defesa de Eduardo Cunha foi atribuída no meio a uma tentativa de “fazer média” com a Justiça.
A carta de Cunha quase provocou debandada dos advogados, já irritados com reiteradas atitudes do ex-deputado à revelia deles.

Exclusivo: Os repasses da JBS para Guido Mantega, de Lula não foi entregue

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Joesley Batista contou em sua delação que entrou no BNDES via Victor Sandri, amigão de Guido Mantega, a quem pagava um mensalinho de R$ 50 mil para intermediar interesses do grupo JBS.
 
Para confirmar o que disse, o delator entregou à Polícia Federal a planilha abaixo com os registros dos pagamentos feitos entre fevereiro de 2007 e fevereiro de 2009, num total de R$ 5,4 milhões, à Gran Tornese Administração - empresa de Sandri.
 
Em 2008 e 2009, a JBS remunerou Sandri pelo "sucesso" na liberação de aportes bilionários do BNDES. Foram R$ 4,2 milhões - duas parcelas de R$ 1,69 milhão num ano e outra de CR$ 840 mil no ano seguinte.
Segundo Joesley, a propina foi dividida com Guido Mantega e o advogado Gonçalo Sá, que apresentou Sandri ao dono da JBS. 
 
A PF ainda não recebeu as provas da propina de Lula. Joesly achou por bem não ceder.
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Sem um deputado, PMB pega parte milionária de fundo

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Quando o deputado Weliton Prado (MG) migrou para o PROS, no dia 15 de agosto, o PMB (Partido da Mulher Brasileira) se tornou o décimo partido entre os 35 existentes no Brasil a não ter nenhuma representação na Câmara dos Deputados.

Apesar disso, a sigla pleiteia na Justiça receber valor milionário do fundo partidário. Esse fundo é distribuído de duas formas: 5% entre todas as legendas, e os outros 95% repassados proporcionalmente aos votos recebidos na última eleição para a Câmara.

Ou seja, o tamanho da bancada é diretamente ligado ao tamanho do fundo abocanhado pelos partidos. No caso do PMB, a agremiação chegou a filiar 24 deputados. Desses, apenas duas mulheres: Brunny (PR-MG) e Dâmina Pereira (PSL-MG).

Lula não é candidato a presidente, mas sim a cabo eleitoral

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De Mossoró, onde recebeu da Uern o título de Doutor Honoris Causa, Lula segue para o Ceará, Piauí e Maranhão.

Uma coisa é o que Lula e os principais líderes do PT dizem para consumo externo, principalmente dos eleitores cativos dos dois. Outra é o que dizem para consumo deles mesmos.
Para consumo externo, Lula é candidato à sucessão do presidente Michel Temer. E como candidato se comporta ao sair em caravana por 25 cidades de nove Estados do Nordeste.
Para consumo interno, Lula e seus interlocutores concordam que são ralas as chances de ele não ser condenado na segunda instância da Justiça, o que o impedirá de ser candidato.
Assim, Lula está em campanha para ser o mais forte cabo eleitoral que um candidato da oposição possa ter – de preferência, um candidato do PT.
É aí que entra o nome de Fernando Haddad, ex-prefeito de São Paulo, o petista com o perfil mais palatável para uma maioria de eleitores conservadores que rejeita os políticos em geral.
É remota a possibilidade de o PT abrir mão de disputar a eleição presidencial do próximo ano com um candidato próprio. E Ciro Gomes (PDT), que ofereceu a vice ao PT, sabe disso.

Fred Queiroz delata mala de dinheiro para Henrique

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Henrique Alves esteve no Instituto Lula e até homenageou o ex-presidente quando presidia a Câmara.

O Estado de São Paulo teve acesso ao termo, homologado entre o empresário, o Ministério Público Estadual e a Procuradoria da República do Rio Grande do Norte, na quinta-feira, 24. Fred Queiroz relatou que os articuladores da campanha de Henrique Alves ao governo potiguar ‘precisavam de R$ 10R$ 12 milhões para a campanha e que os valores seriam destinados à compra de apoio político’.
Na ocasião, segundo o delator, o ex-ministro respondeu que não dispunha dos recursos, mas que ‘tentou viabilizar’ com a Odebrecht e a JBS o montante de R$ 7 milhões. Por volta do dia 28 de setembro, conforme consta no documento, “chegaram de R$ 5R$ 7 milhões de reais provenientes da pessoa de ‘Joesley’; e que esses valores não foram declarados em prestação de contas eleitorais”.
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Ei, Gilmar, acorda! Justiça Eleitoral faz vista grossa para campanhas antecipadas


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Eles já faziam em 2012 e não deu em nada. A Justiça Eleitoral finge que não vê as mobilizações de campanhas antecipadas dos pré-candidatos a presidente da República Lula(PT) e Bolsonaro(PSC). Dória(PSDB), se for candidato.

Visitas se transformaram em comícios. Palestras são usadas para arregimentar apoiadores. O código eleitoral veda campanha antecipada. No entanto, neste ano, tudo é feito às claras e com omissão total da Justiça.