Dois dos três escritórios que defendem Eduardo Cunha atenderam ao
apelo da família e decidiram não abandonar a causa, após a divulgação de
carta em que o ex-deputado ataca o ministro Edson Fachin, relator da
Lava Jato no Supremo. As bancas Figueiredo & Veloso e Délio Lins e
Silva & Associados ficam na causa, mas deram um ultimato a Cunha:
ele ficará sem advogado se tomar iniciativas sem consultá-los antes. A
informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
A saída do escritório Sanchez Rios da defesa de Eduardo Cunha foi
atribuída no meio a uma tentativa de “fazer média” com a Justiça.
A carta de Cunha quase provocou debandada dos advogados, já irritados com reiteradas atitudes do ex-deputado à revelia deles.