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domingo, 23 de julho de 2017

O país no necrotério

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Dez por cento dos homicídios do planeta ocorrem no Brasil, que é também campeão mundial na categoria em números absolutos: de 2011 a 2015, matou-se mais aqui que, no mesmo período, na Guerra da Síria: 278 mil e 839 contra 256 mil e 124. Os dados são do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).
O tema não consta da agenda política do país, não obstante versar sobre o bem maior da existência, que é ela própria. Nenhum tema pode se sobrepor ao da preservação física da população. E, no entanto, vários se sobrepõem. Basta consultar os discursos do Parlamento e as propostas de lei que lá tramitam.
Há uma guerra civil em curso, mas as tais instituições – que os políticos garantem estar funcionando – não a enxergam.
Dados do Mapa da Violência referentes a 2014 (os últimos atualizados daquela fonte) registram 59 mil e 627 pessoas assassinadas, contra 48 mil e 909 no ano anterior.

Temer: aumento de imposto arrisca votação

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O governo espera que a repercussão negativa do aumento de imposto sobre combustíveis já tenha diminuído até a semana que vem, a fim de não contaminar a tentativa de barrar na Câmara a autorização para o Supremo Tribunal Federal analisar a denúncia do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra o presidente Michel Temer.

O presidente avaliou que precisava sinalizar compromisso com a equipe econômica e meta fiscal, sob pena de perder mais apoio do mercado financeiro e sofrer críticas ainda mais duras do empresariado. Temer acha isso mais importante para barrar a denúncia do que o desgaste popular com a pancada no preço dos combustíveis.

Mas há preocupação com o dano que essa medida pode causar ao capital político do governo numa hora difícil.

As peças no tabuleiro da campanha presidencial

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O Brasil ainda não sabe se Michel Temer terminará o ano na Presidência. Mesmo assim, os políticos já pensam no lance seguinte. Os movimentos dos últimos dias reforçam a sensação de que a eleição de 2018 está na rua.

A condenação de Lula obrigou todos os jogadores a moverem suas peças no tabuleiro da sucessão. Diante da ameaça de xeque-mate, o ex-presidente avançou os peões. Subiu num palanque na avenida Paulista e fez discurso de candidato.

Do outro lado da mesa, a jogada mais ensaiada é se apresentar como o anti-Lula. O prefeito João Doria e o deputado Jair Bolsonaro saíram na frente. Os dois usaram as redes sociais para divulgar vídeos comemorando a condenação do petista.

Eduardo Cunha cogita lançar candidatura da filha à Câmara dos Deputados

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O deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) cogita lançar candidatura de sua filha mais velha, Danielle Dytz Cunha, à Câmara dos Deputados em 2018.

As informações são da coluna Radar On-Line, do site da revista Veja, deste sábado (22).

Em março, o ex-presidente da Câmara foi condenado pelo juiz federal Sergio Moro a mais de 15 anos de prisão por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.



Delação de publicitário cita dois ex-presidentes e dois senadores

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No acordo de delação premiada que fechou com a Polícia Federal, o publicitário Marcos Valério detalha o esquema que abastecia o mensalão tucano.  

Condenado a 37 anos de prisão pelo mensalão do PT e preso desde 2013, ele cita os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Lula (PT) e os senadores peessedebistas Aécio Neves (MG) e José Serra (SP) como beneficiários de esquemas.

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Aécio teria recebido propina de contrato de agência de Marcos Valério com o Banco do Brasil com aval de FHC. 

Já o ex-presidente tucano, Serra e Lula também tiveram campanhas beneficiadas com dinheiro de empréstimos fraudulentos, de acordo com o publicitário.

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