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quarta-feira, 30 de março de 2022

Dallagnol pede cancelamento de chave do Pix: “depósitos não pararam de chegar”

O ex-procurador Deltan Dallagnol declarou na noite de segunda-feira (29), em suas redes sociais, que precisou pedir o cancelamento de sua chave do Pix em razão da quantidade de doações, que não pararam de chegar, mesmo após o pedido para que as contribuições fossem encerradas. Segundo ele, foram arrecadados R$ 575 mil para pagar a indenização ao ex-presidente Lula no valor de R$ 75 mil. O valor excedente será doado para instituições assistenciais. “Ontem pedi ao banco o cancelamento da minha chave Pix, porque os depósitos não pararam de chegar. Foram mais de 12.740 Pix(s) que atingiram o total de R$ 575 mil, meio milhão a mais do que o valor da indenização a Lula. O valor médio de cada doação foi de R$ 45. Em breve, trarei informações sobre a prestação de contas desses valores, incluindo o tipo de aplicação em que estão e os rendimentos, e também sobre o julgamento, já que agora temos a chance de não só derrubar essa condenação injusta, mas ajudar crianças com câncer e autismo”, afirmou Dallagnol. Na última semana Lula afirmou que iria entrar com um recurso para aumentar o valor da indenização. “Se ele pode arrecadar, ele pode pagar mais”, declarou o petista.

Bolsonaro: “Dois ou três não decidirão como serão contados os votos”

O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a lançar dúvidas sobre as eleições nesta quarta-feira (30/3), durante discurso em cerimônia de inauguração de uma estação de trem em Parnamirim (RN). Sem citar nomes, o mandatário disse: “Pode ter certeza de que, por ocasião das eleições, os votos serão contados no Brasil. Não serão dois ou três que decidirão como serão contados esses votos”. Desde 2021, Bolsonaro entra em embates com três ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE): Luís Roberto Barroso (ex-presidente da Corte), Edson Fachin (atual presidente) e Alexandre de Moraes (que irá presidir o tribunal no pleito de outubro). O chefe do Executivo passou meses lançando dúvidas sobre o sistema eletrônico de votação, sem apresentar provas. Em agosto, a Câmara dos Deputados impôs uma derrota ao presidente ao rejeitar a PEC do Voto Impresso.

PRESTÍGIO: Carla Dickson recebe “afago” de Bolsonaro e puxa o coro do “fora PT” junto com os bolsonaristas; veja o vídeo

Mesmo diante do marido, o deputado estadual Albert Dickson (PROS) que integra a bancada de sustentação da governadora Fátima Bezerra (PT) na Assembleia Legislativa, a deputada federal Carla Dickson (União Brasil) roubou a cena e mostrou prestígio junto ao presidente Jair Bolsonaro (PL), durante a solenidade de inauguração da estação do VLT, em Cajupiranga, no município de Parnamirim. A parlamentar foi a responsável por puxar o coro “fora PT”, entoado pela multidão presente ao evento. A performance de Carla, que trajava um vestido vermelho, não parou aí, como “puxadora” do coro contra o PT de Fátima Bezerra. Ela foi a única representante da bancada federal do Estado a ser convocada por Jair Bolsonaro para integrar o púlpito onde ele discursava. “Carla vem cá”, disse o presidente que momentos antes também já havia chamado o ministro Rogério Marinho (MDR) para ficar ao seu lado”. A inesperada distinção que Bolsonaro concedeu a Carla Dickson pegou de surpresa outros parlamentares presentes à solenidade, onde estava também o deputado federal General Girão (PL), que aparentemente foi ignorado pelo presidente, apesar de ser uma das principais figuras do bolsonarismo no Estado. “Fora PT, fora PT, fora PT, fora PT”, gritava Carla Dickson, ao se levantar de sua cadeira e levantar os braços atiçando a multidão bolsonarista.

Henrique Alves analisa filiação em legenda que possa melhor viabilizar sua vitória nas urnas

O Ex-Deputado Federal Henrique Alves não quer ‘dá murro em ponta de faca’. Só entra na disputa eleitoral se, de fato, perceber chance de vitória. Tanto que ele vem conversando com o deputado Rafael Motta sobre a possibilidade de se filiar ao PSB. Contudo, também resolveu abrir diálogo com o Republicanos. Henrique ‘morre’ de vontade de retornar à vida pública e, para isso, vem analisando, minuciosamente, qual melhor legenda pode viabilizá-lo a esse ‘sonho’, no quesito votação. Diante disso, o ex-ministro estuda a musculatura do Republicanos onde ele pode ter mais votos do que o principal nome do partido, o presidente Vitor Hugo; no PSB ele chegaria a uma suplência de Rafael Motta, podendo assumir se articular um cargo importante para Rafael. No Rio Grande do Norte (RN) o Republicanos está alinhado com a governadora Fátima Bezerra. No plano nacional, filiou nesta segunda-feira (28), os ministros bolsonaristas Tarcísio Gomes de Freitas (Infraestrutura) e Damares Alves (Família, Mulher e Direitos Humanos). Por Thaisa Galvão

Bolsonaro nomeia Victor Godoy como ministro interino da Educação

Após a saída conturbada de Milton Ribeiro do MEC (Ministério da Educação), na segunda-feira (28), o presidente Jair Bolsonaro nomeou Victor Godoy Veiga para assumir o posto de forma interina. A nomeação foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (30). Ele será o quinto nome a ocupar o cargo no governo de Bolsonaro. Godoy estava como secretário-executivo da pasta desde julho de 2020, posto assumido durante a gestão de Ribeiro. O ex-ministro deixou o governo após denúncias de que dois pastores estariam pedindo propina para facilitar a liberação de verbas da pasta. Antes de ser o braço direito de Ribeiro no MEC, Godoy atuou na CGU (Controladoria-Geral da União) por 16 anos nos cargos de auditor federal de finanças e controle; chefe de divisão; coordenador-geral e diretor-substituto de auditoria; e diretor de auditoria da área social e de acordos de leniência.