No início de 2019, a prioridade do governo na área econômica era
clara:
aprovar a reforma da Previdência.
Só assim seria possível conter a
escalada de gastos públicos e retomar o crescimento no longo prazo,
alertavam especialistas. O objetivo foi cumprido, e o sucesso da missão é
em boa parte atribuído à capacidade de articulação do secretário
especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho.
Ex-deputado federal, Marinho já tinha demonstrado que sabia dialogar
com parlamentares em 2017, quando foi relator de outra medida que
dividiu opiniões:
a reforma trabalhista, também aprovada pelo Congresso.
Agora no governo, dividiu-se entre reuniões com técnicos e conversas
com congressistas para sensibilizar os ex-colegas sobre a importância de
mudar o sistema de aposentadorias e pensões.
A reforma aprovada no ano passado não foi a primeira alteração no
regime previdenciário do Brasil, mas foi a mais ambiciosa e ampla.
Segundo os cálculos do governo, a alteração nas regras – em vigor desde
novembro – garantirá uma economia de R$ 855,7 bilhões ao longo de dez
anos.
– É uma honra receber o reconhecimento por um trabalho feito em 2019
na aprovação da nova Previdência, que contou com o apoio do presidente
Jair Bolsonaro, do ministro (da Economia) Paulo Guedes e de uma equipe
de servidores motivados em melhorar o nosso país. O Congresso Nacional,
sob a liderança de Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre, demonstrou ser o mais
reformista da História recente, aprovando a maior reestruturação do
nosso sistema previdenciário. Agradeço aos leitores do jornal O GLOBO,
veículo que apoiou desde o início a necessidade da reforma da
Previdência e se dedicou a noticiar as mudanças promovidas – disse
Marinho.
O Globo