O marqueteiro Duda Mendonça contestou a versão dada pelo empresário
Joesley Batista, acionista do Grupo J&F, e por Ricardo Saud, diretor
da JBS, para um pagamento de R$ 2 milhões que recebeu do Grupo J&F.
Os executivos afirmaram em seus acordos que o repasse, por meio da
contratação de uma empresa de Duda, teria como finalidade cobrir gastos
da campanha de Paulo Skaf (PMDB) ao governo de São Paulo, em 2014.
O marqueteiro, por sua vez, disse que recebeu por causa de serviços
prestados para a pré-campanha do irmão de Joesley, João Batista Júnior,
conhecido como Júnior Friboi, ao governo de Goiás.
Ex-marqueteiro do PT, Duda Mendonça assinou um acordo de colaboração
premiada com a Polícia Federal que aguarda homologação no Supremo
Tribunal Federal. É a primeira vez que uma colaboração firmada pela PF
chega ao STF, onde já tramita uma ação proposta pela Procuradoria-Geral
da República que sustenta que é inconstitucional que a polícia celebre
os acordos.