Enquanto se repete a ladainha de que a ciência ainda não aprovou o uso da cloroquina contra Covid-19, políticos que acusavam o presidente Jair Bolsonaro de “irresponsabilidade”
pela discussão pública do assunto, já adotam o uso do medicamento.
Alguns admitem isso publicamente, como os governadores do Maranhão,
Flávio Dino (PCdoB), de Alagoas, Renan Filho (MDB), do Tocantins, Mauro
Carlesse (DEM) e do Amapá, Waldez Goes (PDT), que introduziram a
cloroquina no protocolo de tratamento da doença, mas a maioria, embora
use, não admite isso.
Em São Paulo, Roberto Kalil e David Uip, médicos famosos, foram
salvos pela cloroquina. Mas só Kalil o admitiu, sem medo de irritar João
Doria.
Prefeituras no Pará de Helder Barbalho (MDB), crítico do presidente,
já distribuem o “Kit Covid-19” com cloroquina e outros medicamentos.
O uso crescente da cloroquina parece confirmar que o objetivo
continua sendo o de salvar vidas, mas sem esquecer o interesse
político-eleitoral.
Diário do Poder