Os mais ricos
De acordo com a declaração de bens de cada um, o candidato mais rico é
o engenheiro (e ex-executivo de bancos) João Amoêdo, do Partido Novo.
Seus bens somam R$ 425.066.485,46. O segundo é o engenheiro (e
ex-executivo de bancos) Henrique Meirelles, do MDB, até recentemente
ministro da Fazenda do presidente Michel Temer. Patrimônio declarado de
Henrique Meirelles: R$ 377.496.700,70.
Curiosidade: os vices dos dois candidatos mais ricos estão longe de
ser pobres, mas seu patrimônio é de cerca de 1% do valor dos bens dos
cabeças de chapa.
Os do meio
Seguem-se os outros candidatos, pela ordem de bens declarados: o
terceiro mais rico é o escritor João Goulart Filho (PPL), filho do
ex-presidente João Goulart, com R$ 8.591.035,79; Lula (PT), que aponta
como ocupação “torneiro mecânico”, é o quarto candidato mais rico, com
R$ R$ 7.987.921,57 – ver na nota Me engana que eu gosto os números de declaração anterior, pela qual seria o terceiro mais rico;
quinto, Eymael (DC), empresário, com R$ 6.135.114,71; sexto, Álvaro
Dias (Pode), R$ 2.889.933,32; sétimo, Jair Bolsonaro (PSL), que
apresenta como ocupação declarada “membro das Forças Armadas”, com R$
2.286.779,48; oitavo, Geraldo Alckmin (PSDB), que se apresenta como
médico, com R$ 1.379.131,70; Ciro Gomes (PDT), advogado, R$
1.695.203,15, é o nono; décimo, Marina Silva (Rede), historiadora, R$
118.835,13.
Os mais pobres
A décima-primeira é Vera Lúcia (PSTU), ocupação declarada
“outros”, R$ 20.000,00; décimo-segundo, Guilherme Boulos (PSOL),
historiador, R$ 15.416,00; décimo-terceiro, deputado Cabo Daciolo
(Patriota), nada.
O patrimônio declarado de cada candidato nada tem a ver com posição
nas pesquisas. Se tivesse, Meirelles e Amoêdo estariam ambos no páreo.