Até se eleger presidente da República, Lula era uma pessoa de classe média média. Nem média alta ele era.
Morava em um apartamento de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, cedido por Roberto Teixeira, um advogado, seu amigo.
De repente, tornou-se um homem rico. Com apartamento próprio em São Bernardo. Apartamento de cobertura na praia de Guarujá. Sítio cinematográfico em Atibaia.
Verdade que o sítio está em nome de um sócio de Lulinha. Que por sua vez mora em um apartamento da capital paulista avaliado em R$ 6 milhões.
O sítio foi reformado pela empreiteira OAS, uma das envolvidas na roubalheira da Petrobras. A OAS nada cobrou por isso. Empreiteira gosta de fazer favor a ex-presidentes.
Uma delas, em 1984, presenteou o então general João Figueiredo, último presidente da ditadura de 64, com a reforma do seu sítio de 35 mil metros quadrados em Nogueira, na região serrana do Rio de Janeiro.
O sítio de Figueiredo era uma coisa modestíssima se comparado ao que Lula costuma usar e que tem 150 mil metros quadrados.
A um amigo dele que já morreu, e que comentou sobre sua vertiginosa ascensão econômica, Lula respondeu, debochado:
– Só banqueiros e empresários podem enriquecer? Que preconceito é esse? Só por que eu fui metalúrgico?
Por Ricardo Noblat
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