Em depoimento prestado hoje (4) à Justiça Federal em Curitiba, dois executivos da empreiteira Camargo Correa confirmaram ao juiz Sérgio Moro pagamento de propina em contratos com a Petrobras. Eduardo Hemerlino Leite e Dalton Avancini disseram que 1% dos contratos da empresa eram pagos às diretorias de Abastecimento e de Serviços. Os fatos são investigados na Operação Lava Jato.
Os executivos relataram que o pagamento de propina era institucionalizado na empreiteira. Leite e Avancini disseram que, quando ocuparam cargo na diretoria de Óleo e Gás da empreiteira, foram informados, durante a troca de diretoria, sobre os pagamentos de propina.
Segundo Leite, a Camargo Corrêa pagou R$ 63 milhões à Diretoria de Serviços, então comandada por Renato Duque, e R$ 47 milhões, à Diretoria de Abastecimento. Os pagamentos ocorreram principalmente nas obras da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), no Paraná, e na Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco.
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