Após
a revista “Veja” publicar reportagem que aponta uma conta num banco
suíço em nome do senador Romário Faria (PSB-RJ) não declarada à Receita
Federal e com um saldo de 2,1 milhões de francos suíços, o equivalente a
R$ 7,5 milhões, o ex-jogador de futebol ironizou ontem, por meio de
nota, a suposta aplicação. “Obviamente, fiquei muito feliz com a
notícia, assim que possível, irei ao banco para confirmar a posse desta
conta, resgatar o dinheiro e notificar à Receita Federal”, diz o texto,
também publicado em seu perfil no Facebook.
Presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Futebol, que
apura denúncias de irregularidades no âmbito da Confederação Brasileira
de Futebol (CBF), Romário, segundo a revista, também não teria
declarado a quantia à Justiça Eleitoral. A conta em seu nome, garante a
“Veja”, está no banco suíço BSI, com sede em Lugano.
De acordo com a revista, o Ministério Público Federal teria extrato
da conta, com data de 30 de junho deste ano. Nesse extrato, constaria um
crédito de rendimentos em aplicações no período de um ano a partir de
31 de dezembro de 2013. Manter dinheiro no exterior não é proibido. Mas,
pela legislação em vigor, contas com saldo superior a US$ 100 mil devem
ser informadas à Receita Federal, para a cobrança do imposto devido.
“Espero que seja verdade, como trabalhei em muitos clubes fora do
Brasil, é possível que tenha sobrado algum rendimento que chegou a esta
quantia. Estou me sentindo um ganhador da Mega Sena, só que do meu
próprio honesto e suado dinheiro. O que há de estranho nisso é a
informação da revista de que a aplicação seria de 2013, certeza que eu
não fiz nenhuma aplicação no período recente. Também não recebi nenhuma
notificação do Ministério Público a respeito”, sustenta Romário.
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