Cláudio Humberto destaca que apesar de ter declarado que “suporta a
pressão”, a presidente Dilma já teria preparado uma carta-renúncia.
Fontes do Palácio do Planalto garantem que a redação da carta não foi um
ato solitário, como é comum nesses casos: Dilma teria contado com a
ajuda de dois dos seus ministros mais próximos, Aloizio Mercadante (Casa
Civil) e José Eduardo Cardozo (Justiça), apesar de ambos serem
contrários à ideia.
Confirmada a renúncia de Dilma, o vice-presidente Michel Temer (PMDB)
assumiria imediatamente o comando do Executivo. Além da renúncia, há
outras hipóteses para a saída de Dilma: ação na Justiça Eleitoral e
representação da oposição por crime financeiro. A ação eleitoral por
financiamento ilegal de campanha pode culminar no cancelamento do
registro da chapa. Assim, cairiam Dilma e Temer. Se prosperar a
representação da oposição na Procuradoria-Geral da República por crimes
financeiros, Dilma também poderia ser cassada.
Dilma vive o pior momento da história moderna em termos de reprovação popular.
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