Considerado
pela Sociedade Brasileira de Cardiologia como grave problema de saúde
pública, o colesterol alto não tem sintomas, a menos que a situação seja
grave. Hoje (8), quando é promovido o Dia de Combate ao Colesterol
Elevado, voluntários da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) e da
Associação de Pacientes com Hipercolesterolemia Familiar estarão entre
as 8h e as 16h no Parque Villa-Lobos, em São Paulo, fazendo a medição da
dosagem de colesterol e dando orientações sobre alimentação.
A campanha é voltada especialmente para
quem tem hipercolesterolemia familiar, ou seja, quem tem o problema de
colesterol alto por origem genética. Segundo a cardiologista Tânia
Martinez, a doença faz com que os membros da família estejam sujeitos ao
infarto precoce, que ocorre antes dos 30 anos e, em alguns casos, até
na adolescência. A especialista explica que, embora não haja
estatísticas, a estimativa é que uma em cada 250 pessoas apresenta o
problema que, se não identificado e tratado, provoca um número muito
grande de mortes evitáveis, e principalmente entre os jovens.
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