“Morte
anunciada”. É como José Carlos Martins, presidente da Câmara Brasileira
da Indústria da Construção (CBIC), avalia o resultado do setor, que
encolheu 8,2% no segundo trimestre. Ele não vislumbra qualquer
perspectiva de melhora, a menos que o governo federal faça ajustes em
gastos públicos.
Para ele, a sociedade brasileira está pagando toda a conta da crise.
Martins alerta que obras de metrô, rodovias e hospitais estão deixando
de ser feitas por falta de verbas, pois todos os recursos estão sendo
gastos com aumentos da folha de pagamento do governo e de gastos
públicos.
“A previsão é de menos 500 mil empregos na construção civil este ano.
Estamos falando de cerca de dois milhões de pessoas impactadas. É um
desastre. Há obras com pagamentos atrasados, com diminuição no ritmo”,
destaca o presidente da CBIC a’O Globo. “Agora, querem recriar a CPMF.
Mas as pessoas estão sem dinheiro para comer. Como vão pagar mais
impostos?”.
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