O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, informou, há
pouco, que o governo pretende criar um tributo nos moldes da
Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), com
alíquota de 0,2%, para elevar a arrecadação e ajudar a fazer superávit
primário (economia para pagar os juros da dívida) em 2016.
De acordo com
Levy, a volta do chamado Imposto do Cheque proporcionará arrecadação de
R$ 32 bilhões.
“Foi considerado que, diante de todas as alternativas de tributos, a
prorrogação da vigência da lei original de 1996 da CPMF seria o caminho
que traria menor distorção à economia”, disse o ministro, em entrevista
coletiva na qual foram anunciados cortes no Orçamento de 2016 e medidas
para redução de gastos tributários e aumento de receita. Segundo Levy, o
objetivo é que a nova CPMF “não dure mais do que quatro anos”.
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