O atestado mais recente da desconfiança generalizada em relação ao
Brasil foi dado com o rebaixamento da nota do País pela agência de
classificação de risco Standard & Poor’s (S&P), na quarta-feira
9, que é uma espécie de selo de bom pagador. Sem vislumbrar uma saída e
diante de um cenário econômico que tende a sangrar os resultados do
setor privado, o empresariado começou a manifestar publicamente aquilo
que só era comentado reservadamente:
“Eu não vejo condições de a Dilma
liderar o processo de reconstrução”, afirmou à IstoÉ DINHEIRO
o potiguar Flávio Rocha, dono da Riachuelo, uma das maiores redes de
varejo de moda do País, e vice-presidente do Instituto para o
Desenvolvimento do Varejo (IDV).
“O pior castigo para quem não gosta de político é ser governado por
quem gosta. O empresariado, pelo camarote privilegiado que observa o
espetáculo maravilhoso do mercado, tem o dever de participar,
principalmente, em um momento como este, quando um imperativo é resgatar
a competitividade do Brasil. Eu não tenho medo porque não ataco
pessoas, não ataco partidos, eu falo de ideias. Então, eu acho que se
for de alguma utilidade para que meus pares empresários exponham as
ideias que eu acho que são atuais e pertinentes neste momento, seria
muito bom”, disse Flávio Rocha.
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