Os
petistas não têm mais dúvidas. O documento que o PMDB divulgou essa
semana mostra que o vice-presidente Michel Temer saiu da toca e está
pronto para assumir o posto em caso de impeachment, um processo que
Eduardo Cunha mais cedo ou mais tarde colocará para tramitar. Afinal, a
lei 1079 de 1950 que estabelece as regras de apreciação de um pedido de
impeachment diz que o presidente da Casa faz a leitura em plenário e
encaminha para uma comissão encarregada de elaborar o parecer para
votação em plenário.
No Planalto, aliás, não se fala em outra coisa: Michel entrou na roda
da expectativa de poder. E só sairá se Dilma se recuperar, missão
difícil.
Há quem avalie que a evidência de Fernando Henrique Cardoso nos
últimos tempos nem se deve tanto aos diários que ele acaba de lançar e
sim ao ostracismo que Michel Temer se impôs. Se o vice não sair da toca
com o documento divulgado na quinta-feira perderá mais uma oportunidade
de se firmar como alternativa de poder.
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