O governo reforçou as conversas para impedir a greve
dos caminhoneiros, marcada para a próxima segunda-feira, em todo o
País. No Palácio do Planalto, a avaliação é que a greve, se
concretizada, pode provocar muita confusão e protestos contra a
presidente Dilma Rousseff, justamente num momento em que a ameaça de
impeachment contra ela começa a perder força.
A paralisação é vista no Planalto como mais uma agenda negativa
quando o governo tenta sair da crise política e votar até o mês que vem
as medidas do ajuste fiscal, para dar um sinal de recuperação econômica.
Os ministros Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo) e José Eduardo
Cardozo (Justiça) foram encarregados por Dilma de monitorar o movimento e
tentar impedir a greve. Preocupa o governo o fato de grupos favoráveis
ao impeachment da presidente se infiltrarem na paralisação dos
caminhoneiros.
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