Os
secretários estaduais de saúde do Nordeste, sob coordenação do
vice-presidente do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass) e
secretário de Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, se reuniram na
sexta-feira (20), em Salvador, a fim de construir uma estratégia
agressiva de combate ao mosquito e controle dos agravos.
Há cerca de 30 anos o país convive com o mosquito aedes aegypti e os
ciclos de dengue sem que haja resultados efetivos. Ao acrescentar a
transmissão de outras doenças pelo mesmo vetor, como chikungunya e zika
virus, bem como a suposta associação com o aumento do número de casos
relacionados à microcefalia e síndrome de Guillain-Barré, constata-se
que o país, sobretudo a região Nordeste, enfrenta uma séria ameaça a
saúde pública.
Na pauta com o ministro da saúde, Marcelo Castro, foi entregue um
documento com as necessidades conjuntas dos estados e, entre os
destaques, o pleito de que o ministério reconheça o mosquito aedes
aegypti como a principal ameaça à saúde pública do país (leia íntegra
abaixo). “Precisamos de ações enérgicas e estratégias de combate
inovadoras, além de uma estrutura de financiamento própria para combater
o mosquito e a consequente transmissão das arboviroses e o controle de
suas complicações”, destaca Fábio Vilas-Boas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário