O
recém-fundado Partido da Mulher Brasileira (PMB) cresceu em progressão
geométrica desde a sua criação. Em duas semanas, conquistou 20 deputados
federais para sua bancada na Câmara.
Até agora, numericamente já
empatou com o PRB e deixou para trás 15 legendas, entre elas o PDT, de
Leonel Brizola, o tradicional Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e o
Partido Verde (PV).
E a expectativa é de que possa chegar nas próximas
semanas a 30 deputados.
Segundo apurou o jornal O Globo, o canto da sereia, que atrai
parlamentares — do baixo clero, de pouca expressão e de partidos nanicos
— é, além de poder político e do tempo de TV, a promessa de ajuda
financeira aos diretórios estaduais — controlados por esses deputados —,
com divisão do bolo do fundo partidário. Sem doações de empresas,
proibidas pelo STF, esse dinheiro virou uma fonte importante de
financiamento das campanhas.
O valor do fundo de cada deputado depende
do número de votos recebidos na eleição.
Mulher na bancada, dos 20, só duas por enquanto: as mineiras Brunny e
Dâmina Pereira. No campo das ideias, o PMB tem uma formação eclética,
com parlamentares das bancadas da bala e evangélica, dois ex-petistas e
um ex-governador.
Nenhum comentário:
Postar um comentário