Agora declaradamente contrários ao presidente da
Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), e protagonistas da rebelião contra o
peemedebista na última quinta-feira, partidos de oposição pretendem
articular na próxima semana a obstrução das votações em todas as sessões
presididas pelo parlamentar. Assim como na última sessão, a manobra
pode ganhar apoio de partidos da base aliada que, no entanto, analisam
se a estratégia oposicionista não é também uma tentativa de impedir a
votação de pautas do governo.
Segundo o Estadão, os líderes da oposição têm reunião marcada para
esta terça-feira. A ideia é articular uma ação que reúna ao menos PSDB,
DEM e PPS, que, juntos, têm 85 deputados. Partidos autodeclarados
independentes, como Rede Sustentabilidade, PSOL e PSB – 43 deputados –
foram os primeiros a defender a tese de não marcar presença em plenário.
Os oposicionistas entendem que atitudes isoladas em plenário não
surtirão efeito
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